IMAGINE (SSSRAG) || Mercy

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|| Gênero: vampire au, narrativa contada em forma de carta

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|| Gênero: vampire au, narrativa contada em forma de carta

Prompt: Aquele deveria ter sido apenas mais um trabalho para o arquiteto Cesar Oliveira Cohen, mas as coisas saem do planejado quando a Condessa Dorfanett fixa seus olhos no jovem adulto.

Tags: inspirado em Drácula, de Bram Stoker (Não apenas no livro, mas um pouco de todas as mídias em si); menções à sangue; menções à nudez; menções à suicídio.

Uso de pronomes femininos para se referir ao leitor||





[Ao meu querido amigo, Joui Jouki]







Meu caro amigo, caso... Não, quando esta carta tiver chegado até você, estarei morto, na melhor das hipóteses. Não há tempo para lamento ou luto, é repentino, eu sei, mas preciso alerta-lo sobre tudo que vi durante minha estadia no castelo do Conde Dorfanett.

Veja bem, este deveria ter sido apenas mais um simples trabalho - pelos céus, só era necessário mudar as telhas e algumas portas! - a pedido de mais um membro da nobreza, mas... Eu me enganei e isso custou minha própria vida, minha alma. Não posso receber toda a culpa, no final das contas, até porque, quem poderia imaginar que a Condessa [Nome] Dorfanett seria mais perigosa do aparentava ser?

Cheguei àquela propriedade no início de Outubro, à noite, sendo recebido, não por empregados, mas pela própria anfitriã. A condessa, gentil e receptiva, abriu as gigantescas portas do castelo sem qualquer dificuldade e pediu para que eu entrasse e deixasse as malas do lado de fora, alegando que alguns servos as levariam para os meus aposentos.

"Está com fome?" Perguntou "O jantar será servido em alguns minutos." E, dizendo isso, tratou de me levar até a gigantesca sala de jantar, com uma de suas mãos entrelaçadas ao meu braço.

Inicialmente estranhei a frieza e a dureza de sua pele, mas inocentemente cogitei ser pelo fato dela ter estado do lado de fora por muito tempo me aguardando. "O Conde irá nos acompanhar durante o jantar?" Embora me opusesse constantemente às normas sociais, temi que não fosse adequado ficar sozinho com a Condessa, ainda mais com ela sendo... esplêndida, para dizer o mínimo.

Peço que compreenda bem o que estou prestes a dizer, meu caro amigo: ela é absolutamente linda, sublime. Não digo isso de maneira boa, porque o sublime, para Kant - se não me engano -, assusta, intimida, como quem olha para o universo e acaba por contemplar, pavorosamente, a própria pequinês e insignificância. Eu era nada perto dela e, temo que caso a veja novamente, continuarei sendo nada diante de sua figura. Olhos opacos e maliciosos, como os de um demônio prestes a tenta-lo; pele fria e rígida como a de um cadáver; lábios pintados em um vermelho sobrenatural; suas unhas eram longas o suficiente para se assemelharem com garras, enquanto que, sua voz, era melodiosa e doce.

A Ordem Paranormal - ImaginesOnde histórias criam vida. Descubra agora