IMAGINE || The Way of the Househusband

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||  Gênero: fluff, não necessariamente canônico com os eventos principais do RPG, slice of life

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|| Gênero: fluff, não necessariamente canônico com os eventos principais do RPG, slice of life

Prompt: Para os outros, Dante era um homem estranho e suspeito, com tatuagens nas mãos e testa e que se vestia como um padre, mas para você, ele era seu marido e dono de casa.

Inspirado no mangá e anime "Gokushufudou Tatsu Imortal (The Way of the Househusband)"

Não há o uso de pronomes para se referir à você.

InserTheName espero que goste do capítulo||





Dante era um ocultista com mãos e braços tatuados, os cabelos longos e loiros passando da altura do ombro e olhos azuis gélidos e inexpressivos. Para os vizinhos, ele era um homem estranho que se vestia como um padre, mas para você, e para si próprio, ele era um simples marido e dono de casa.

O loiro era inexplicavelmente espetacular em todas as coisas que fazia. Cozinhar, passar e lavar roupa, limpar a casa, lavar a louça, tudo era feito de forma rápida e perfeitamente. Como você passava o dia inteiro trabalhando, Dante cuidava de tudo para que você chegasse em casa e descansasse sem se preocupar com a casa em si. Ele era um marido maravilhoso, tinha que admitir. Romântico à sua maneira, cuidadoso, carinhoso e completamente apaixonado por você, mesmo estando casados há 5 anos.

Os vizinhos, por sua vez, achavam que ele fazia parte de um culto e que você corria perigo, possivelmente sendo vítima dele. Bom, eles não estavam 100% errados, mas também não estavam 100% certos. Dante, com suas atitudes meio apáticas e frases não muito bem estruturadas, acabava contribuindo involuntariamente para essa crença, como na vez em que fazia compras para o jantar e teve uma breve conversa com a senhora que era caixa do supermercado.

- Bom dia, Dante. - Ela o cumprimentou sorridente enquanto passava as comidas pelo scanner - Como você está?

Carne moída. Ervas. Tinta. Fósforos.

- Bom dia, Dona Lucília. Eu vou bem e a senhora? - Era um bairro pequeno, então era comum que a maioria das pessoas alí se conhecessem.

- O quão bem se pode estar sendo uma caixa de supermercado na minha idade não é?

Velas vermelhas. Muitas velas vermelhas.

- E como vai [Nome]? - perguntou despretensiosamente.

- Vai bem, obrigada por perguntar. Sua carga horária aumentou um pouco desde que recebeu uma promoção no emprego, então é normal que esteja com um pouco mais de cansaço. - deu de ombros - Fora isso, [Nome] vai bem.

- Isso tudo é pra vocês? - a mais velha indica as compras - Vão dar uma festa ou algo assim?

- É para o nosso ritual mensal, na verdade. - com "ritual mensal" Dante se referia ao jantar que vocês dois sempre tinham ao final do mês. Péssima escolha de palavras ele havia feito.

- Ah que bom, espero que se divirtam - seu tom era meio assustado, mas mantia o sorriso simpático nos lábios - Não faça nenhuma besteira, meu jovem, lembre-se que Deus está vendo seus passos. Sabia que eu rezo muito você e por [Nome]?

- Ah, obrigada - ele abriu um sorriso genuíno - Faz muito tempo que eu não rezo, acho que desde que eu saí do Orfanato.

- Orfanato?

- É uma longa história, mas eu agradeço por estar fazendo isso. É muita gentileza da sua parte. - a mais velha ficou um pouco desconcertada pelo quão verdadeiramente agradecido Dante parecia estar ao mesmo tempo que carregava um certo olhar de desesperança.

- Ahm... Deu 45 reais. Vai querer sacola?

- Ah não, obrigada, eu trouxe a minha. - E tirou, do bolso de trás, uma grande sacola ecológica com estampa de gatinhos cuidadosamente dobrada.

O loiro estendeu o cartão para a mulher e digitou a senha, logo ajudando-a à colocar as compras na sacola colorida.

- Tenho um bom dia, dona Lucília.

- Você também, meu lindo. Fique com Deus - a mulher sorria com carinho para Dante enquanto o homem saía do local. Que sujeitinho estranho, ela pensou antes de soltar uma risadinha, mas é um bom rapaz.

Ao cair da noite, no mencionado "ritual mensal" Dante não hesita em te mimar. Serviu a bebida favorita de vocês dois, preparou a carne com alguns temperos, acendeu velas sobre a mesa e ainda preparou a sua sobremesa favorita.

- Pra que isso tudo? - você perguntou sorrindo.

- É final do mês.

- Eu sei, meu bem, mas ainda sim é necessário preparar tudo isso? Não estou reclamando, você claramente teve muito trabalho cozinhando o jantar, preparando a mesa e fazendo a sobremesa, eu só não consigo entender o porquê disso tudo.

O homem abaixou a cabeça escondendo-se entre seus fios loiros e disfarçando suas bochechas coradas.

- Você vem trabalhando bastante, anjo. - disse cutucando a carne em seu prato - Sei do seu cansaço e das dores de cabeça que vem tendo, o mínimo que eu pude fazer era um simples jantar.

- O mínimo? - você riu - Dante, meu amor, você cuida da casa, cozinha e limpa todos os dias, além de cuidar de mim também.

Sua mão buscou a dele sobre a mesa, entrelaçando os dedos em seguida.

- Eu agradeço por tudo isso. Sei que não é fácil. - sorriu gentilmente.

O ocultista também sorriu, inclinando seu corpo para beijar às costas da sua mão e acaricia-la com o polegar. Vocês ficaram ali, jantando e conversando sobre coisas triviais e aproveitando a presença um do outro.






















Olá, meus amores. Espero que tenham gostado desse capítulo, ele foi mais curto do que eu queria que fosse, mas ainda sim foi escrito com carinho. Caso tenham gostado, peço que comentem e votem nele.

Minha semana de provas do ensino médio acabou, mas na segunda começam as provas do meu técnico, então é bem possível que eu dê uma sumida e não poste até sexta-feira. Não se preocupem, estou fazendo os rascunhos dos outros pedidos e editando eles.

Tendo dito isto, um beijo e até a próxima.

A Ordem Paranormal - ImaginesOnde histórias criam vida. Descubra agora