IMAGINE (SSSRAG) || A Prometida

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|| Gênero: suspense, AU, mini conto de terror

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|| Gênero: suspense, AU, mini conto de terror

Prompt: A Ilha de Típora estava condenada pela fúria dos irmãos Castello, mas, por sorte, Constantino Moretti tem uma solução

Tags: a autora se arriscando na rima; tentativa de botar um terror Lovecraftiano (Cthulhu); a Ilha atua com uma espécie de paganismo; menções à Deus;

Uso de pronomes femininos para se referir ao leitor||








Dois irmão, nascidos no mesmo dia, foram entregues, ainda bebês, ao mar

Com peso no coração e lágrimas nos olhos, Bartô, o pai, amaldiçoou a Ilha de Típora, seu antigo lar

"Voltarei daqui à 10 anos para buscar aquilo que me pertence" disse Milo, a imensidão azul

"Condenaramos todos vocês enquanto não o tiver" soou Miguel, o vento que corre de norte a sul

E sua promessa eles cumpriram

Da criança de colo até o velho decrépito, pouco a pouco, as pessoas sumiram

O descrente pintor que vivia no mansão, no entanto, não temia o vento ou o mar

Embora quisesse muito zombar, eram as histórias de terror que faziam da Ilha seu querido lar

"Se um pescador os condenou, eu os salvarei" disse Constantino "Aos irmãos rancorosos, meu primogênito darei"

Mas o pintor desapareceu sem deixar um filho

Então [Nome], sua aprendiz, levou a marca da promessa consigo

Pois Milo havia ouvido a zombaria do pintor

E os irmãos descontariam naquela garota toda a sua dor

Padre Francisco, alegou - em nome daqueles entidades - que um sacrifício seria necessário

Deveriam entregar a prometida no domingo, naquele mesmo horário

"Sobre seu peito colocarei um rosário e rezarei à Deus que, contra a imensidão azul, seu poder seja páreo"

O almoço de domingo foi diferente dos outros, [Nome] sentiu

A carne era dura e o vinho amargo, mas ela, pouco a pouco, engoliu

Ao cair da noite, Bárbara e [Nome] passearam pela praia uma última vez

Arrependida e com lágrimas nos olhos, uma oração silenciosa a loira fez

O terceiro badalar do sino marcava o início do sacrifício
mas o mar continuava imóvel, sem indício de fúria ou indignação
Os irmãos, no entanto, não tardaram em ensinar ao povo daquela ilha uma lição

Da imensidão azul, tentáculos escuros surgiram e agarraram a garota indefeza

[Nome], por sua vez, não conseguiu fazer nada se não lutar inutilmente tal como uma presa

Sendo arrastada violentamente ao mar,  vislumbrou a criatura maligna e horrenda que insistia em, todos os dias, o medo dos cidadãos de Típora despertar

Criatura meio humana e polvo, com cabelos escuros e olhar triste
que não desistiu de condenar a garota, que por sua vida tão firmemente persiste

A batalha travada entre humano e monstro é findada rapidamente,
já que cada vez mais a água salgada o seu pulmão preenche

Com seu sacrifício em mãos, Milo parte para a escuridão abissal
tendo seu desejo cumprido, afinal

Bom dia! É um novo dia na Ilha de Típora
e, logo abaixo das pedras do cais, um corpo agora mora.














||  A autora arriscou algo novo aqui, mas não sei se deu certo. Sempre imaginei muito o Milo como o Cthulhu, porém não cheguei a terminar o livro, então mencionei brevemente algo que ele me passa.

Meia-noite tem outro capítulo pra compensar o que eu não postei ontem ||

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