Já que "a Desconjuração é brutal", por quê não ler um pouco para descansar e aquecer o coração?
Incluindo:
☆ Imagines
☆ Preferences
☆ Headcanons
Fique à vontade para fazer pedidos.
ATENÇÃO: Eu não possuo o RPG, nem seus personagens, apenas escrev...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
|| Gênero: terror psicológico, horror, inspirado em Killing Stalking
AVISOS: desenvolvimento da Síndrome de Estocolmo, descrições de gore e violência.
Prompt: A liberdade estava à alguns metros de distância ou pelo menos era nisso que [Nome] queria acreditar.
Não há o uso de pronomes para se referir ao leitor.||
Corta o pimentão amarelo.
Corta, corta, corta.
A música começou a soar do andar de cima, era possível ouvir Joui arrastando seus pés pelo assoalho de madeira. Ele estava dançando?
Corta o pimentão verde.
Corta, corta, corta.
"Killing Me Soflty With His Song" tinha quatro minutos de duração sendo sempre tocada quatro vezes todos os dias. Ela chegava ao final e era reiniciada instantaneamente.
16 minutos de música.
16 minutos de música alta tocada no único momento do dia em que [Nome] encontrava-se só, por sua própria conta e risco.
Tinha que sair dali e aquele era o momento perfeito. A canção não havia sequer chegado em sua metade, poderia chegar até a entrada da cozinha com o suporte da cadeira de rodinhas, mas teria que abrir mão dela para passar do pequeno relevo que havia entre a sala e o cômodo em que estava. Estaria dependendo única e exclusivamente da força que tinha em seus antebraços e cotovelos para rastejar silenciosamente até a porta de entrada, já que suas pernas estavam quebradas.
Céus, ainda podia sentir a dor que aquele taco de metal causou, os calombos roxos deixados em seus pés lembravam [Nome] da sensação latejante e quase enjoativa que experimentou naquele dia: seus olhos fecharam-se com força enquanto sua mente concentrava-se em não desmaiar, a risada estranha e deleitosa que cortava os lábios do japonês perto de si fazia com que tudo parecesse um delírio causado pela dor.
Mas não era, trincou a mandíbula com raiva. Iria embora dali, daria as costas para todo o drama e psicopatia que rondava a mente do Jouki. Sem mais sorrisos calorosos obrigatórios, sem tons e palavras amanteigadas e sem vestir roupas que perteceram à alguma mulher.
A música começou novamente.
Corta o pimentão vermelho.
Corta, corta, corta.
A panela de pressão começa a chiar baixinho.
Doze minutos. Tinha que correr - Bom, não literalmente.
