Já que "a Desconjuração é brutal", por quê não ler um pouco para descansar e aquecer o coração?
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ATENÇÃO: Eu não possuo o RPG, nem seus personagens, apenas escrev...
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|| Gênero:fluff, angst, canônico divergente AU
Prompt: O líder da Ordo Realitas perdeu muitos amigos e agentes ao longo desses anos em que atuou como soldado contra o Outro Lado, incluindo seu melhor amigo Arnaldo Fritz e sua esposa, irmã do ator, [Nome] Fritz. No entanto, a morte parece não ser mais um fato irrefutável quando Dante revela que o Fritz estava vivo e a líder da Seita das Máscaras acabou por devolver uma peça importante nesse tabuleiro como parte de um outro acordo.
Tags: Senhor Veríssimo sendo um maridinho apaixonado; menções à morte; menções à fatos das temporadas anteriores; SPOILERS (obviamente) de OSNF, Desconjuração e a primeira parte de Calamidade; ambientado nos episódios 9 ("Síntese") e 12 ("Olhos"); algumas informações canonicas foram tiradas diretamente da Wiki; brigas de casal; pré "Enigma do Medo".
Uso de pronomes femininos para se referir ao leitor. ||
A morte nunca foi incomum ou distante da realidade do Veríssimo.
Não poderia se dar ao luxo de fingir que era algo que nunca aconteceria consigo ou com as pessoas ao seu redor, até porque era para ela que marchavam todos os dias, como um bando de soldados lutando por algo maior, dispostos a morrerem por um futuro que não viveriam. Claro que também estava velho o suficiente para entender que a morte era inevitável, um percurso natural a se seguir da vida, mas que não havia naturalidade alguma em mortes tão sangrentas e trágicas quanto aquelas que aconteciam todos os dias com seus agentes.
Verdade fosse dita, ele esperava que isso acontecesse consigo, que a morte viesse busca-lo como uma velha e inalcançável amiga que, finalmente, retornou de uma longa viajem. O inabalável Senhor Veríssimo queria morrer, talvez não no sentido doloroso ou dramático da palavra, mas como uma forma de findar aquele inferno que eram seus pensamentos e memórias, finalizar de vez aquela culpa que o assolava e o corroía todos os dias de sua vida. Ainda que a desejasse, não iria embora sem lutar, sem dar o seu máximo em cada combate e em cada golpe desferido pela sua espada. Não seria justo com aqueles que se foram se ele apenas desistisse, portanto, lutou. Lutou durante anos.
Os cabelos embranqueceram.
Ele continuou a lutar.
Mais agentes partiram.
E ele ainda lutava.
A morte era imutável, mesmo para o ocultismo. "Não dá pra trazer alguém de volta", Agatha explicou, "pelo menos não do jeito que a pessoa era. Mexer com a morte ou tentar altera-la é pedir pra dar merda".
