Soseki. {CAP:17}

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Light Yagami POV

 -Foi maravilhoso. ---- Sussurrei, apenas para ele ouvir. 

Já que, ele estava deitado em meu peito, enquanto meus dedos passeavam por sua cabeleira negra. Mas, meu peito pesa e minha respiração perde suas estruturas quando me lembro de suas reais intenções, o incio, comigo. 

Mas, de qualquer forma, raiva e ódio não é o sentimento que adorna meu coração, apenas vontade cuidar, proteger e amar rodeia meus pesamentos quando a imagem de sua bela face vaga pelos os mesmos. 

  -É, foi. ---- Disse simples, respirando fundo, e logo, buscando forças para tentar se levantar mas, rapidamente eu o impedi. ---- Oque, Light?

  -Não tente se levantar e nem fazer esforços, está fraco, assim como eu estou mas, pode apostar que você está bem mais. Precisa de um remédio, minha mãe deve ter um lá embaixo na cozinha. Depois pegamos, assim que seus quadris estiverem um pouco melhor. 

Pronuncio calmo, não quero que ele se assuste e volte a ser o Hyuzaki frio outra vez. 

Eu adoro o jeitinho único que ele tem, mas isso não significa que esqueci do oque fez, apesar do fato de termos feito "Amor", isso não muda nada entre agente, já que nossos corpos estão ligados de alguma forma mas, eu não sei se foi tão especial para ele quanto foi pra mim. 

É tudo tão complexo como a criação do mundo em que vivemos, simplesmente não sabemos como foi mas, amamos por independente de qualquer coisa, é perfeito. 

  -Eu tenho que ir. Acho que sua mãe irá suspeitar se demorarmos demais, e eu espero ter....você sabe..baixo... ---- Disse corando levemente. 

E aquela foi a segunda vez que vi suas bochechas rubras, já que a primeira, foi a visão deliciosa dele embaixo de mim, enquanto pedia por mais. 

Céus...essa imagem, a voz manhosa não sairá de meus pensamentos tão cedo. Vagará por ela até o fim dos tempos. 

  -Com certeza, não. Mas, o lado bom é que essa hora minha mãe deve estar fazendo a caminhada dela, Misa e Matsuda devem ter ido, então você já pode ir, e eu posso dizer a ela que foi em embora assim que seu tornozelo melhorou. ---- Digo calmo, passando minha mão por meus fios castanhos. 

Enquanto me delicio com a imagem do mesmo, ajuntando suas roupas pelo o chão, calmamente, e as vestindo meio estranho, provavelmente por ele usar apenas seus indicadores e polegares para fazer e pegar as coisas. 

Me levantei da cama, e vagarosamente, me aproximei dele, sem que ele percebesse, claro. Peguei sua camisa pelas as barras da mesma, tendo seu olhar em mim, sorri satisfeito. 

Coloquei delicadamente a blusa por seu pescoço e logo pegando em seu braços e os passando ali, deixando-os dentro de sua manga longa. Fiz um gesto para que o mesmo se sentasse na cama e ele fez, meio receoso. 

Peguei sua calça jeans azul e fui clocando, com cuidado em suas pernas, já que as mesmas estavam cheias de chupões e mordidas, feitas por mim. E quando as mesmas iam deslizar por suas coxas roliças, despejei dois beijinhos nas mesmas, sentindo-o ofegar e se arrepiar contra o meu toque, o aceitando em silêncio. 

  -Que horas são agora? ---- Ele perguntou. 

Olhei para fora de minha janela, e a lua estava pairando sobre o céu, provavelmente era umas 19:00. Ela estava simplesmente perfeita, jogando seus raios lunares em cima das casas e prédios. Momentos assim me fazem querer morar em ua ilha, para que toda vez que a noite chegar, eu me deliciar e me deslumbrar com ela, refletindo nas ondas escuras do oceano. 

  -Uma 19:00. Por quê? --- Me levantei, já que eu estava agachado em sua frente. 

Ele olhou para a lua, assim como eu antes, suas orbes negras a admiravam com luxuria, brilhavam diante do fenômeno divino. Ele olhava para a lua, e eu o encarava feito um bobo apaixonado. 

Credo, que gay. 

Quando foi que fiquei assim? Tão....estilo adolescente apaixonado?

  -Há uma teoria que diz que o grande gênio Soseki inventou que quando alguém diz " A lua está linda hoje" perto de outra pessoa, é como um "Eu te amo" mudo, silencioso. ---- Disse com seu olhar perdido nas miúdas estrelas, e poucas, que haviam no céu. ---- Foi assim que ele se declarou para seu único, grande e primeiro amor. Como um tolo, ele assumiu seus sentimentos.  

Disse, comigo ainda o encarando, sem entender aonde ele quer chegar com isso. 

Como eu estava apenas de sua roupa intima boxer, seu olhar se perdeu em meu abdômen nem tão definido. Sorri satisfeito e envergonhado ao mesmo tempo, coisa que eu raramente acontecia. 

Mas, Hyuzkai soube mudar isso. Me transformou da água pro vinho, em questão de meses. 

Suas mãos frias repousaram ali, apenas tocando-o, delicadamente, fazendo algumas curvinhas com seus dedos gélidos e suas unhas finas e afiadas, arranhando suavemente, deixando uma sensação gostosa correr por meu corpo, oque me fez estremecer ao seu toque carinhoso repentino. 

  -Ele foi tolo por amar...--- Sussurrei. ---- Por demonstrar da maneira mais atroz que conseguiu.

E pela a primeira vez em todos os meses que o conheci, não consegui o encarar nos olhos. Desviei meu olhar do seu a qualquer custo, mesmo que estivesse impossível concluir tal missão. 

Parece que os papeis se inverteram, não é mesmo? 

  -Light....---- Ele sussurrou meu nome, de uma forma dengosa. --- Nem todos os sentimentos do mundo são correspondidos. Romeu e Julieta é a excessão. 

Nem parecia o Hyuzaki que conheci e conheço falando assim. Tão....entregue, igual a uns minutos atrás.

   -Por quê faz isso comigo? por quê testa meus sentimentos da maneira mais crua possível? Você nega meus sentimentos mas aceita meus toques. Brinca comigo, com qual objetivo? qual propósito espera alcançar despedaçando-me?! ---- Digo. ----Você desencaixa meus sentimentos, e quando finalmente eu consigo juntar as peças novamente, mesmo que poucas, você aparece trazendo consigo as que faltavam. Porra! Eu não aguento mais esse sentimento de confusão dentro de mim, diga-me! Me fale oque sente! Uma vez em sua vida, Hyuzaki, seja sincero comigo e consigo mesmo. 

Meu tom saiu choroso e completamente angustiado, mesmo que eu não estivesse chorando, deu a entender que eu estava. 

Meu peito ardia a cada batida do meu coração, minhas mãos, por mais trêmulas que estavam, fechadas em um punho constante, depositando oque eu estava sentindo ali. E agora, mais do que nunca, quem não sabia oque estava sentindo ali, era eu. 

Senti seus dedinhos gelados em meu queixo, levantando meu rosto, forçando-me a encara-lo, encarar minha verdade, minha realidade nua e dura. 

  -A lua está linda hoje....---- Sussurrou, me fazendo perder as forças e minhas pernas fraquejarem.

  -Concordo....--- Sussurro na mesma intensidade. 

[....]

Continua....

Postei e sai correndo....

Ainda hoje postarei o próximo capítulo, meus anijinhos! 

Se cuidem e bebam água! ^~^





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