Mandarina

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Tá, vamos começar!

Como é que vocês estão?

Surpresas tanto quanto eu?

Bom, até quem conviveu comigo nesses meses que passaram desde o final de Cinco Dias talvez esteja um pouco surpreso, sobretudo porque eu estou escrevendo essa história quietinha já tem muitas semanas e, até então, nada de eu ter o ânimo/coragem de vir postar.

Mas veio! Com uma capa linda criada pela Quézia e manip da Thaix, como não poderia deixar de ser! Obrigada, meninas!<3

E, por ironia, eu vou apresentar minhas filhas novas para vocês justo hoje, no dia das mães!

Eu tô muito emocionada! kkkkk

Enfim... 

Eu sei que o Fandom Rabia hoje é diferente do que já foi, menor e mais acolhedor ainda, e eu quis trazer o que eu tenho escrito nos últimos tempos para as resistentes que sobraram, e para a gente se entreter juntas.

Então o primeiro que eu digo é o óbvio, gente: Não é Cinco Dias!

Portanto, vamos combinar de reduzir as nossas expectativas, adequá-las ao nosso contexto novo, e tentar nos distrair juntas por mais um tempinho, enquanto continuamos presas em casa.

Vai ser uma história menor, em outro tom – mas repleta da inevitável "boiolice da norah" – escrita e trabalhada com o mesmo empenho que eu sempre dediquei às minhas histórias, e é SÓ ISSO que eu posso garantir para vocês nesse momento.

De resto, eu gosto de ir soltando as coisas aos poucos, durante o texto, tanto que nem descrição de fic eu escrevo decentemente. Vocês já me conhecem e espero que me perdoem por isso. kkkk

Portanto, leiam, tenham paciência até a história engatar, e eu espero muito que, aos poucos, vocês gostem um poquinho dessa também!:)


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LONDRES, MAIO DE 2021:

Com passos apressados e gestos atrapalhados, ela se empenhou muito para alcançar a área de embarque e conseguiu.

Deixou a mala menor na esteira. Tirou o laptop da mochila e colocou na bandeja. Tirou anéis, relógio, óculos escuros. Organizou tudo e passou apressada pelo portal detector de metais.

Apitou.

Sem economizar nos palavrões, voltou e descalçou a bota sem nem questionar a fiscal, pois já sabia onde tinha errado.

Malditos calçados construídos com quantidade de metal que serve apenas a atrasar quem só pode avançar e jamais retroceder!

Suspirou o desamparo resignado e tentou prosseguir.

Obteve a liberação, calçou novamente as botas, reuniu seus pertences e outra vez apressou o passo.

Chegou ao portão de embarque e amaldiçoou o fato de que nem a fila dos passageiros afoitos havia se formado.

Acalento (RABIA)Onde histórias criam vida. Descubra agora