Defesa

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BÚ!

E saiu a notícia que ninguém acreditou, a Norah veio devolver a Rafa de Acalento e a Baby Blue de vocês. 

Antes tarde do que nunca, não é mesmo?

Aliás, cadê o povo que me pediu tanto pra voltar nesse tempo? Quero ver todo mundo de volta comigo, hein!

Sim, foram mais de dois meses, eu sei. 

E se alguém me contasse isso um tempo atrás, eu teria dado risada e desacreditaria que aconteceria.

Mas aconteceu, e agora só me restam as desculpas e tentar retomar as coisas por aqui.

O que eu posso dizer é que o sumiço não teve a ver com Bônus de Cinco Dias, ou Labirinto. E, sim, com falta de inspiração para essa história específica. Quem escreve, sabe que acontece.

Não vou dizer que eu a reencontrei completamente, mas o que eu vou dizer é que eu entrei no "modo esforçado" e essa semana consegui compor um capítulo.

Como vocês sabem, a história tá naquela fase meio bleh de tentar encontrar o final , mas tem sido escrita com todo carinho e, acho, ainda tem rendido uns momentinhos fofos e interessantes.

Como faz muito tempo, eu recomendo a quem tem a memória fraca passar o olho na metade final do último capítulo para relembrar o rolê da empresa que a Bia tá indo atrás (na conversa com a Manu, principalmente).

No mais, espero de coração que vocês achem meios de se reconectar com a história e se distraiam, como sempre foi.



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P: Mas por falar em assinar contratos... – Respirou fundo e, tal qual o perfil de Bianca, procurou ser objetivo e eficiente – Eu tenho um assunto pendente com você, Bia.

Um tanto distraída, Bianca não se situou, mas Rafaella logo reagiu:

– Não é hora de abordar assuntos polêmicos, pai, o senhor ainda está se recuperando.

P: Não tem hora para conversas necessárias, filha, e elas nunca fazem mal. Agora, se não for pedir muito, cê pode me deixar a sós com a sua namorada?

R: Claro que não, uai, tá doido? – Olhou para Bianca, que imediatamente pareceu assumir a postura retraída, enfiando as mãos nos bolsos da calça do moletom que vestia – As conversas a sós que o senhor propõe nunca são coisa boa e...

B: Tá tudo bem, Rafa. – Pronunciou serena – Seu pai quer falar comigo a sós e não tem problema nenhum que seja assim.

R: Cê fala isso, porque tá desavisada, amor, e não conhece o perrengue que Seu Pedro Kalimann pode ser, não é mesmo, papai? – Constrangeu-o com o olhar.

P: Ih, mas nem adianta me lançar esse olhar cheio de ameaça, Rafaella. As minhas intenções são boas e eu não pretendo trazer perrengue nenhum para a vida da sua namorada, então descansa dessa função de cão de guarda porque eu não sou inimigo de vocês.

Acalento (RABIA)Onde histórias criam vida. Descubra agora