Estrela

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Olás!

Três semanas é muito menos do que dois meses, então tecnicamente eu cumpri o prometido de voltar bem antes. :)

É isso, estamos melhorando!

De todo modo, obrigada a quem voltou  junto comigo no capítulo anterior e que está aqui novamente.

Sei que o movimento há muito tempo não é mais o mesmo, e ver vocês aqui ainda significa demais.

Antes de começar, quero dizer que esse capítulo hoje é dedicado à Ítala e à Isa, duas das leitoras mais queridas de Acalento e que, por motivos diferentes, mereceram meu carinho especial essa semana. <3

Dito isso, vamos começar?

Tá grandinho, cheio de boas intenções de caminharmos mais rumo às resoluções finais e, de quebra, digo que hoje nós temos uma visita linda na história.

 Espero que gostem!



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Porém, quando ela estava quase desistindo e saindo dali, percebeu os dois conferindo algo juntos na tela do celular de Rodolffo e, em seguida, o namorado de Gizelly entregar uns papéis para o outro homem enquanto checava o perímetro com o olhar tão focado que Bia imediatamente interpretou como um indício forte de que o que ele fazia ali não era mesmo para ser visto.

E como Rodolffo parecia atento ao entorno, Bia girou o corpo e se escondeu melhor para não ser vista e ter a oportunidade de refletir.

Manteve-se algum tempo nessa outra posição, absorta nos próprios pensamentos e quando ousou girar novamente na direção onde a dupla estava sentada, foi surpreendida pelo vazio súbito da mesa e das cadeiras que antes estavam ocupadas.

Esticou o olhar pelos arredores e não viu os dois homens nas proximidades, mas quando girou o corpo na direção oposta deu de cara com Rodolffo caminhando em sua direção.

Os olhares dos dois se cruzaram como há anos demais não acontecia e o consciente de Bianca teve certeza absoluta que, já que tinha chegado até ali, agora ela teria que sustentar.

Devia isso a si mesma, então é claro que deveria sustentar.

Mas o que lhe fugia ao controle e sempre vinha em uma potência desconhecida – impedindo-lhe de estar preparada para medir forças – fez o que sempre fazia e lhe empurrou para a lona.

Porém, antes que caísse frente ao seu oponente (ou talvez algoz), sua dignidade forneceu só o suficiente para primeiro girar o rosto, depois o resto do corpo e sair dali.

Sem correr, mas também sem se defender melhor do que isso.

Aliás – e muito pior – sem se mostrar na linha de defesa de Rafaella, como era sua prioridade.

Ela nem sabia defender exatamente de quê, é verdade, mas intuía com clareza solar que tinha que defender e era isso que ela queria muito ter feito, mas não conseguiu.

Acalento (RABIA)Onde histórias criam vida. Descubra agora