Flutua

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SEIS MESES DEPOIS:

(...)

Calma, vcs ainda estão nas notas, é brincadeira! :)


Vamos começar de novo:


Grande OI pra vocês!

Tá, já tô aqui pra gente brigar e eu defender a minha filha depois do último capítulo. Cheguei até mais cedo do que o esperado para esse evento... 

Mentira, sou da paz! ;)

Emocionar-se faz parte da experiência, e se não acontecer em alguns momentos da história, eu tô fazendo algo MUITO errado, então que ótimo que o último capítulo gerou alguma emoção, seja ela qual for...

Agora eu tô aqui pra começar a limpar a pequena bagunça, porque vocês sabem (ou já deveriam saber) que eu sempre limpo.

O capítulo tá grande - sem dividir dessa vez - e espero que entretenha em um bom pedaço  do final de semana de vocês.

No mais, leiam que eu garanto a faxina!



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FLASHBACK:

QUINTA-FEIRA À NOITE:

Desnorteada, Bianca só conseguiu andar em linha reta pelos metros necessários a lhe posicionar a distância segura da cena que lhe desestabilizou, porque assim que dobrou a esquina, o primeiro que fez foi dar de cara com uma das barreiras de segurança que se espalhavam por diversas calçadas da capital londrina.

Desviou do obstáculo no último segundo possível e não soube bem se caminhava até o metrô ou se chamava um Uber.

Andou mais uns metros e decidiu não fazer nem um, nem outro. Acenou para o primeiro táxi que viu passando na rua e, já dentro dele, entregou um inglês apressado e atropelado para fornecer ao motorista o endereço de seu hotel.

Foi de olhos fechados boa parte do trajeto e só quando sentiu a inundação romper as pálpebras cerradas é que se deu conta de que era um daqueles momentos: não conseguiria sozinha.

Com as mãos trêmulas de quem sempre se amaldiçoava por não conseguir evitar aquilo, Bia vasculhou sua bolsa em busca do celular e fez a chamada.

– Oi, Manu!

M: Bia, tudo bem? – Percebeu que algo não ia bem só de ouvir o "oi".

B: Onde você tá?

M: Vim jantar com aqueles amigos, eu te avisei por mensagem.

B: Droga, já tá aí, né? – Desesperou-se mais e com o olhar fixo nos prédios e carros passando pela janela.

Acalento (RABIA)Onde histórias criam vida. Descubra agora