Inseguranças

6.2K 257 1K
                                    


Olás!

Vim no domingo - como prometi  - só não foi no exato domingo que disse que faria.  

O que vale é sempre ter boa intenção! :)

Antes de tudo, queria dedicar esse capítulo para a littlepinklim que é uma das leitoras fiéis, que tanto apoiam as minhas histórias, e que essa semana teve um pequeno acidente. Não veio tão rápido quanto você me pediu ou eu gostaria, little, mas segue sendo em homenagem à sua recuperação! <3

No mais, o cap de hoje retoma a cena interrompida. Vi que muita gente acertou o que vinha aí, mas era bem óbvio, né? Nenhuma surpresa!

Temos esse momentinho lindo e mais umas coisinhas que começam a puxar o fio do novelo da porta de saída da fic. Portanto, mantenham-se atentas porque hoje temos alguns detalhes importantes para esse arco final.

Bem-vindas de volta e boa leitura!



-----



R: Por que cê trouxe a gente no seu quarto da bagunça?

B: Porque eu quero te mostrar uma coisa. – Manteve a mão na maçaneta da porta, mas ainda não a abriu – Não era pra ser assim e, na verdade, eu só ia te mostrar amanhã à noite, porque ainda não tinha atingido tudo que eu gostaria, mas teu surtinho me fez perceber que eu demorei demais e não tinha mais esse tempo.

R: Mostrar o quê? – Questionou e outra vez foi surpreendida pelo puxão firme da mão de Bianca, que acabou lhes colocando dentro do cômodo.

E a surpresa foi maior e mais arrebatadora ainda...

Rafaella soltou a mão de Bianca, que dessa vez não impediu e até abriu espaço para que a namorada passasse à frente e desse mais passos para se posicionar no meio do espaço.

Com olhos curiosos sendo assaltados por um incontrolável contentamento, Rafa deu um giro lento e completo em torno do próprio eixo, percorreu o máximo de detalhes que chamaram sua atenção naquele momento e, antes que começasse a voltar a sentir o incômodo de não entender, recebeu ajuda.

B: Nesses dias todos, eu fui sincera contigo, sim, mas eu vou confessar que eu só dei uma "maquiadinha" e inverti um detalhezinho nas coisas que falei pra você: não fui eu que ajudei a Mari, foi ela que me ajudou.

R: Foi nisso que vocês trabalharam a semana toda? – Os olhos ainda corriam esquadrinhando cada detalhe.

B: Sim, gostou? – Pousou a mão delicadamente nas costas nuas da namorada e deixou escapar uma nota de apreensão pela resposta que viria.

R: Se eu gostei? – Expandiu tanto o sorriso que ela mesma ficou surpresa quando, contradizendo essa reação, sentiu o olhar aguar – Cê montou um ateliê no fundo da sua casa, idêntico ao meu. Eu só posso amar!

B: Quase idêntico. – Ressaltou e girou Rafa de frente para si – A gente tentou preservar a vibe do seu, a disposição de tudo também, mas além de o tempo ter sido curto, nem a metragem do cômodo era igual, né? Seria impossível ser idêntico.

Acalento (RABIA)Onde histórias criam vida. Descubra agora