Realize

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Pra quem achou que eu não iria cumprir... BLEH!:P

OLÁS! :)

Cá estou para mais um domingo de Acalento em seus suspiros finais, finalíssimos!

Hoje eu vou tentar falar pouco nas notas porque o capítulo tá grande como o outro.

(Realidade: eu estou corridíssima nesse final de ano, pois sabemos que eu só não falo muito quando algo me amordaça!)

Enfim...

O essencial aqui em cima: agradecer, agradecer e agradecer quem não solta a minha mão!

Toda vez que eu demoro de novo, eu tenho certeza absoluta que vou postar e finalmente falarei sozinha. Mas vocês sempre me surpreendem positivamente, indo além das minhas expectativas!

Obrigada por isso, especialmente nessa fase de tantos diálogos longos, pesados e pouca boiolice.

E por falar em diálogos longos e pesados, preparadas?

Vamos juntos, porque a Tia Norah soltou a mão lindamente nesse imenso estabaco do nosso abominável vilão!

Resistam até o final e espero que gostem!:)



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Porque ali, a poucos metros de distância do estarrecimento e ira que se misturaram ao súbito enegrecido de seu olhar, Bianca enxergou Rodolffo cheio de sorrisos e falando ao pé do ouvido de Íris...

E o que a colocou em movimento na sequência foi puro instinto.

A respirada profunda que encheu seus pulmões de fôlego foi o primeiro que lhe socorreu da turbação de seus sentidos, e o que talvez tenha promovido a química necessária para que, a cada passo duro que deixava no chão de pedra caríssima da mansão dos Kalimann, a visão de Bianca clareasse um pouquinho mais.

E com os muitos passos que precisou dar para encurtar a distância que a separava da cena perturbadora, Bia quase a alcançou já com clareza absoluta do que enxergava, faria e diria.

Naquele momento, dúvida, ela não tinha nenhuma.

Disposição para o ataque, tinha lhe surgido da dose descomunal de agressão que ela não previu.

Internamente, nada a pararia.

Nem física, nem emocionalmente.

No entanto, outra vez o bloqueio veio de fora e, embora diminuto em todas as dimensões, não foi um bloqueio que ela conseguiu transpor:

– Nã, nã, não! Quem vai tirar ela de lá sou eu, Bia, não chega perto!

B: Tu já perdeu a sua chance de evitar isso, Manu! – Tentou empurrar o corpo que a abraçou pela frente – Quem vai resolver isso agora sou eu!

M: Eu tô te implorando, Bianca, pelo amor de Deus! – Usou toda a sua força para empurrar a amiga o mais distante que conseguiu da cena – Não luta e me deixa ir lá agora!

Acalento (RABIA)Onde histórias criam vida. Descubra agora