XX: A Senhora Allard Tyrell

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Pela primeira vez na vida Meria sairia de Dorne. Allard passara meses pensando se deveria tomar essa decisão e aceitar o convite de seu pai Lorde Willas. No início ela sentira medo que ele aceitasse o convite mas aos poucos a ideia também fora amadurecendo dentro de si. Por isso, naquela noite, que ele virara para ela e a questionara novamente se era uma boa ideia partirem, ela respondera que sim.

Alguns meses se passaram no meio com muito trabalho e organização. Ela com suas roupas, crianças e mensagens. Montaram uma organização para a viajem difícil de Dorne a Campina com as crianças e enviara mensagens a todos os Palácios que ficariam no caminho e poderiam pernoitar. Seus filhos eram bem pequenos e não entendiam o que estava acontecendo. Para ela fora um período difícil e solitário, Allard vivia em reuniões até tarde com seu pai Trystane, com outros dorneses e ainda precisara viajar para Lançolar para ter com sua mãe. Apesar disso quando o dia chegara Meria se sentia bem e calma. Esse período fora de crescimento e responsabilidade. Estava preparada para esse novo capítulo que se iniciava na vida de sua família. Seu bebê Allard, com um pouco mais de um ano ia dormindo nos braços do pai e sua menina Aleria demonstrava entusiasmo com a movimentação e as paisagens que via pela janela da carruagem.

Os primeiros meses na Campina passaram rapidamente. Suas crianças estavam bem, fizera amigas e seu sogro lhe deram um lindo alojamento no palácio e um jardim particular onde costumara passar suas tardes entre as flores, brincando com seus pequenos Tyrell.

Para seu marido entretanto foram meses de conflito, ele se sentia preocupado de volta a Jardim de Cima e um pouco culpado por ter dado as costas a Dorne. Estava tendo dificuldades para se familiarizar com seu cargo apesar da gentileza de seu pai. Meria o tratava com o maior dos afetos em seu tempo livre. Fora nessa época que retornaram aos ensejos sexuais de antes do casamento. Basicamente todas as noites eles se entregavam um ao outro. Com seus beijos apaixonados, Allard a pegara sempre como se fosse uma necessidade e Meria ansiava pelas noites entre eles. Os dias e noites eram quentes mas ali na Campina havia um vento suave e perfumado e conforme ela se apaixonara pela vida naquele lindo lugar seu marido ia se acalmando também.

Nesse tempo ele começou a vê-la não só como mulher mas também como uma parceira que estava fora do ninho e seu relacionamento foi a cada dia se fortalecendo. Meria passara a saber sobre os Sete Reinos e entre cafés fortes, rosas douradas e segredos recém-descobertos notara que seu sangue da lua atrasara mais uma vez.

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