Capitulo 28* - Inteiramente sua

1.3K 137 357
                                    

Suas mãos frias tocaram minha cintura quente, me obrigando a contrair com o gelo. Lentamente ele subiu e desceu seus dedos por toda lateral do meu corpo, fazendo minha pele imediatamente se arrepiar.

- Steve.? - chamei por seu nome, tentando regular a respiração. - Você acabou de conversar com a Peggy, não acho que... - fui calada por seu dedo em meus lábios.

- Só vou pegar de volta algo que não pertence a você! - escorregou as mãos até meus ombros, retirando lentamente a camisa.

- Por que tá fazendo isso? - perguntei tímida

- Gosto de te ver corar! - sorriu, passeando seu olhar por todo meu busto despido, controlando o impulso de tocar.

- E eu vou subir assim? - cruzei as mãos na frente do corpo para me cobrir.

Então ele se aproximou, em direção ao meu ouvido.

- Quem mandou mexer no que não é seu? - perguntou, descruzando meus braços.

- Você não é assim... - falei pesado, sentindo meus olhos se fecharem com sua respiração em meu ouvido.

- Você não faz a menor ideia de como eu sou. - passou sua boca pela minha, arranhando meu rosto com sua barba que começava a nascer, lhe conferindo um aspecto mais selvagem.

- Estamos na escada... - desviei o rosto, tentando ser o grau de sanidade que lhe faltava - E se nos virem?

- Ninguém usa as escadas. - deu um beijo em meu pescoço - Se você ficar bem quietinha ninguém vai nos ver.

- Achei que quisesse ir devagar... - pressionei sua cabeça contra mim quando senti sua língua molhar meu pescoço.

- Acha que to rápido? - sussurrou em meu ouvido - Posso ir mais lento se preferir. - acariciou meus braços arrepiados.

- O que aconteceu que você está louco? - não contive uma gargalhada.

- Eu preciso de um motivo pra estar louco de desejo por você? - Se afastou, olhando para meu colo antes de focar em meus olhos.

Em um ato de impulso me agarrei em seu pescoço, colando sua boca na minha, com violência e sem a menor cerimônia, lhe invadi com minha língua.

No mesmo momento que elas se tocaram, suas mãos me agarraram pelas coxas, me puxando para cima, o que fez minha saia se levantar no ato, permitindo que eu sentisse suas mãos diretamente em minha pele.

Mas era injusto, eu estava praticamente despida, enquanto ele usava jeans e camiseta.

Empurrei seu rosto para longe, causando um alto estalo ao desgrudar nossos lábios. Ele me encarou com decepção até enter o que eu pretendia, me afastando um pouco de seu corpo para que eu conseguisse puxar sua blusa para cima, passando primeiro um de seus braços, em seguida o outro. Por sorte ele era forte o bastante para não me deixar cair com toda aquela acrobacia. E aquilo era um dos ápices do meu prazer. Quando passei completamente sua roupa para fora do seu corpo a joguei para longe, sem me importar se precisaríamos nos vestir correndo. Era de certa forma excitante, o perigo e o medo de sermos vistos.

No momento que nossos corpos se tocaram, sem nenhum tecidos nos atrapalhando, minha pele entrou em chamas, cada parte do meu corpo ardia, como em uma intensa febre. Meus hormônios evaporavam por meus poros, se é que aquilo era possível. Meus níveis de dopamina e endorfina podiam ser sentidos a distância, e ele mal havia me tocado ainda.

Como se estivéssemos enfrentando um duelo, ele jogou minhas costas violentamente contra a parede, se pressionando contra mim, descendo seus beijos da minha boca até o meu pescoço, onde ele largou uma mordida.

Ella - Agente Ella e o Super SoldadoOnde histórias criam vida. Descubra agora