Capitulo 64' - Golpe da Viuva

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BUCKY BARNES

Avistei a casa a uns vinte metros de distância, o que me fez parar para respirar, finalmente estava perto e eu suava por lugares que eu nem sabia que era possível.

O mais estranho disso tudo, era que mesmo sendo impossível eu me cansar de uma corrida de no máximo três horas, eu estava cansado, e não era pouco.

Apoiei as mãos no joelho, puxando forte o ar gelado que enchia os meus pulmões.

Minha boca estava seca, agora eu precisaria do seu perdão por uma questão de sobrevivência. Sentia que poderia morrer de sede a qualquer minuto se ela me negasse um copo de água. Eu já nem sentia mais a minha saliva.

Suspirei antes de continuar e quanto mais próximo eu ficava da casa, mais sufocado eu me sentia.

Não era esgotamento físico, era mental. O nervoso e a ansiedade me consumiam. (...)

Por sorte a casa não possuía muros na frente, mas em compensação, tinha um número infinito de câmeras e alarmes

Fazia três anos que eu não subia em telhados, mas desde a primeira e última vez que invadi, era o único local que, por um descuido, Stark havia deixado passar despercebido. Só esperava que isso tivesse perdurado.

Joguei minha jaqueta sobre a cerca elétrica, evitando me eletrocutar ao passar por ela.

Saltei sobre o muro lateral, rezando para que eu ainda me lembrasse onde ficavam os sensores de movimento.

Pulei sobre o telhado da área de lazer, procurando pela janela do quarto da Ella.

Ótimo, estava fechado, ela também não facilitava o meu serviço.

Desci apoiado na chaminé da churrasqueira, com cuidado para não fazer barulho.

Corri para uma árvore que dava acesso ao telhado, na expectativa de que eu conseguisse entrar por alguma clara boia.

Mas no meio do caminho avistei uma estranha movimentação na piscina.

Me aproximei a passos lentos, rastejando pelo chão até próximo uma espreguiçadeira, onde eu me escondi.

Estava escuro, mas a luz da piscina iluminava bem as duas pessoas dentro dela.

Do outro lado da borda uma garrafa de whiskey quase vazia.

Logo que parei, reconheci a dona do sorriso meigo. Era ela! Sim, ela!

Não pude deixar de reparar em sua lingerie, mas por alguns segundos quis pensar que fosse um biquíni.

Junto dela um cara, que tinha seu rosto coberto por uma outra espreguiçadeira.

Era o Stark?

Não, os braços eram grandes demais.

Foi nesse momento que meu estômago embrulhou e eu jurei que passaria mal ali. Com certeza era o Steve.

Mas quando ele nadou um pouco para longe eu percebi... THOR? Aquilo era sério? Quando ele deixou de ser um bebado gordo e voltou a ser um bebado sarado?

Me assustei quando ela olhou para os lados, fazendo com que eu parasse de olhar para eles e me escondesse.

Será que ela tinha me visto?

Aos poucos fui voltando a espiar, na esperança de que Ella não tivesse me visto.

Mas quando voltei, meu corpo colapsou, eu fiquei surdo, com uma pressão insuportável na cabeça.

Ela havia tirado sua lingerie e seus seios agora estavam completamente a mostra.

Ele se escorava na borda da piscina, bebendo um pouco de vinho e se deliciando com o que via, enquanto ela se exibia com os seios arrepiados.

Ella - Agente Ella e o Super SoldadoOnde histórias criam vida. Descubra agora