Detetive Cecilia

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Ao chegar em casa Cecília tomou um belo banho, trocou de roupa e subiu para seu quarto, a todo momento Cecília pensava sobre aquele livro, o bendito livro com capa vermelha, um livro que parecia bem cuidado pelo pouco que ela viu dele, parecia um diário pensou ela pois em suas laterais haviam travas que só seriam abertas com uma chave, chave essa que sempre andava com o capitão do time, o Rick, um gigante do ensino médio, o jovem caro leitor era um brutamonte de 1,89 com uma força que parecia ser sobre-humana, um jovem realmente difícil de dialogar, além de grande ele era rude e ignorante, típico machão que se acha o tal do ensino médio, pobre coitado.
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Casa de Zemilly - 20:40 da noite

* Celular de Zemilly toca *

- Alô? - Falou Zemilly ao celular

- Amiga eu não vou conseguir dormir se eu não descobrir oque tem dentro daquele livro. – Disse Cecília ao celular enquanto escrevia em seu caderninho possíveis fins para aquela sua nova e grandiosa caçada.

- Mulher, por favor estamos no ensino médio já, tu não pode mais sair investigando tudo que achar estranho como antes. – Disse Zemilly enquanto tentava escrever um novo poema.

- Mas eu tenho certeza que tem alguma coisa errada com aquele livro, você não percebeu como ele guardou tão rápido aquele livro? O Thomas tá escondendo algo da gente e eu vou descobrir o que é. – Falou Cecília decidida sobre tudo que iria fazer.

- O livro pode ser apenas algo íntimo de garotos, como nós meninas escondemos coisas dos meninos eles também podem fazer isso da gente, isso explica o porque ele guardou rapidamente, fim da investigação. – Respondeu Cecília já entediada com aquela conversa.

- Pode até ser mas e se não for? E se eles tiverem passagens secretas da escola dentro daquele livro? Locais onde a pegação pode rolar a vontade sem todas aquelas câmeras nos observando. – Disse Cecília.

- Aaaah por favor ne miga, tchau, tenho que desligar vou comer alguma coisa tô morrendo de fome, tenta resolver esse "enigma do Caderno vermelho" ó grandiosa Detetive Cecília. – Falou Zemilly rindo.

Elas se despediram e Zemilly desceu em direção a cozinha.

* Celular de Zemilly toca *

- Olha só se tu tiver usando número fake pra me ligar só pra falar do livro vermelho de novo eu te mato! – Exclamou Zemilly ao atender o celular.

- Éeh, sou o Alfie, e esse é o meu número inclusive. – Falou Alfie sem entender por que ela falou aquilo.

- Aaaaah, oi Alfie, desculpa achei que era a Cecília, ela tá louca por conta de um livro vermelho do time de basquete. – Disse Zemilly envergonhada com aquela situação desconfortável que ela mesmo criou.

- Entendo, bem eu não sei muito sobre esse livro, depois falo com a Cecília pra contar o que eu sei, mas eu preciso te perguntar uma coisa pessoalmente,  topa um jantar?

Aquele amado leitor foi o primeiro convite de encontro que Zemilly recebeu, e de um garoto que ela gostava ainda por cima, seu coração foi a mil, suas mãos começaram a suar, suas pernas ficaram trêmulas e por um milésimo de segundo ela não conseguiu expressar nada com palavras.

- Zemilly? Ainda tá aí? – Perguntou Alfie esperando a resposta de Zemilly.

- Éeh, tô, tô sim e tá pode ser podemos ir jantar sim, quando? – Perguntou Zemilly atordoada de bons pensamentos e devaneios ocasionados pelo jovem rapaz.

- A gente pode ir no sábado que tal? – Perguntou Alfie a Zemilly.

- Pode ser, eu acho que tô livre no sábado vou ver se não tenho algum compromisso e te falo. – Disse Zemilly se contendo para não explodir de alegria.

- Tá certo então, beijo e até amanhã na escola. – Falou Alfie que logo após isso desligou.

Depois daquela ligação a bela Zemilly passou a portar um sorriso enorme em seu rosto, ela se sentia nas nuvens, seu primeiro encontro, seria com o garoto que ela gosta e isso era fantástico.
Ela desceu rapidamente para a sala com a intenção de contar a sua mãe tudo que havia se passado em sua ligação, porém ao chegar na sala ela se depara com sua mãe chorando.
Sem saber por que ela estava chorando Zemilly decide ir até sua mãe e consolar ela, na intenção de entender melhor o que se passava e ajudar sua mãe claro.

- Mamãe o que aconteceu? – Perguntou Zemilly enquanto abraçava sua mãe.

- Nada minha filha, só lembrei de umas coisas do passado, não se preocupe amor. – Respondeu Mãe de Zemilly, limpando rapidamente as lágrimas de seu rosto.

- Mãe eu sei que não é isso a senhora não chora por acontecimentos passados, pode falar por favor Mamãe. – Disse Zemilly enquanto encostava a cabeça de sua mãe em seu peito,

- Filha, precisamos conversar sobre seu pai então. – Respondeu Mãe de Zemilly, enquanto pegava nas mãos de sua filha.

A Cupido que nunca amouOnde histórias criam vida. Descubra agora