A Cupido que nunca amou

A chegada de meu pai

Após um longo papo com Tauane, a Mãe dela sai do seu quarto e vai para a sala, Tauane continua sentada em sua cama e pensativa, seus pensamentos são um misto de ansiedade e medo, um medo bom, o medo do novo.
Tauane decide então escrever, ela vai em direção a sua escrivaninha e abre seu belo diário rosa decorado com corações e botões de flores, presente que ela ganhou de sua amiga Zemilly.

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Diário de Tauane

Querido diário, daqui alguns minutos o homem que achei que estava morto chegará, vivinho da Silva, não sei se ele vem sozinho ou com uma esposa, se ele é bonito ou se parece o Alfie uma decepção (Zemilly corajosa demais), mas independente de com quem ele parecer ou se ele virá com alguém eu só quero dar um forte abraço nele e conhecê-lo, os meus dias serão bem melhores depois disso com certeza, eu tô super...
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Casa da Tauane - 14:00

Enquanto Tauane escrevia em seu diário, sua mãe subiu as escadas e foi em seu quarto, bateu na porta e a chamou, pois seu pai havia chegado.
Naquele momento Tauane rapidamente fecha o seu diário mesmo sem terminar de escrever nele, e desce para a sala, para ver o seu pai, ao chegar na sala ela rapidamente abre a porta, sua ansiedade e seu medo desaparecem por alguns segundos e voltam como uma alegria imensa de poder ver seu pai que desde os seus três anos ela achava que estava morto.
Ela olha para ele e vê um forte homem, grande com um sorriso parecido com o dela, um óculos de sol bonito e caro diga-se de passagem, o carro que ele estava era um lindo carro vermelho, enorme um 4x4 realmente belo, e quando menos Tauane espera sai um jovem de dentro do carro de seu pai, um jovem loiro com um sorriso invejável, belos olhos azuis e uma vestimenta despojada porém chique.

- Oi filha, tudo bom? – Perguntou Joseph pai de Tauane, enquanto se aproximava dela para lhe abraçar.

- Oi tô bem sim. - Respondeu Tauane envergonhada.

- Não precisa ter vergonha filha. – Falou Joseph entre risos, enquanto abraçava sua filha.

- Esse aqui do lado é seu irmão, o Wesley. – Disse Joseph finalizando o abraço com sua filha.

Tauane tinha um irmão, o Wesley, um jovem garoto playboy de condomínio cheio de chiliques, marrento e nervoso.
Em relação aos chiliques, ser marrento e nervoso ele era bem parecido com Tauane.

- Filha seu pai deve estar cansado ele vai embora e você entrar, a viagem deve ter sido longa pra eles, pode se despedir. – Disse Mãe de Tauane, querendo que aquele homem fosse embora de sua casa rapidamente, pois suas lembranças não eram boas em relação a ele, e já estava atormentando ela.

- Mas mãe eles acabaram de chegar, vocês não querem entrar não?  – Perguntou Tauane ao seu pai e seu irmão, ela tinha muitas perguntas e precisava de respostas.

- Não minha querida eles não querem entrar, eles querem ir para onde quer que eles vão. – Disse Mãe de Tauane, já nervosa com aquela situação.

- Verônica sempre nervosa com tudo, quanto tempo ein CatGirl. – Disse Joseph rindo enquanto lembrava dos bons momentos com Verônica, mãe de Tauane.

- Já estamos de saída filha não se preocupe, amanhã a gente conversa mais lhe conto tudo que você quiser. – Falou Joseph enquanto entrava no carro para ir embora.

Tauane acenou para seu pai mandando um tchau para ele, e entra dentro de sua casa sem entender o porque sua mãe ficou daquela maneira com seu pai que parecia ser tão legal.

- O que deu em você ein mãe? – Perguntou Tauane enquanto subia para seu quarto nervosa com sua mãe.

- Tauane você não sabe do passado dessa cidade, não sabe do passado da nossa família, não confie tanto no seu pai por favor minha filha, sei que ele é seu pai, mas não faça a mesma burrice que eu. – Respondeu Verônica, Mãe de Tauane já furiosa com sua filha.

A furia de Verônica não era pela sua filha, mas por conta daquele homem, apenas ver ele naquele dia já foi o bastante para que ela ficasse irritada, pois ela sabia que ele iria fazer alguma coisa de errado com sua filha, só não sabia oque.
Tauane ficou interessada em saber o que aconteceu antes do seu nascimento, e por que a sua mãe ficou daquele jeito ao ver seu pai.