A Cupido que nunca amou

Preparativos para a festa

As aulas estavam prestes a começar em Millowstone, faltavam apenas alguns dias até a celebração do inicio letivo na Escola Estadual de Millowstone, lugar onde nossas meninas estudarão, o nervosismo tomou conta das três nesses últimos dias, mas convenhamos caro leitor, quem não ficaria nervoso com tal situação?
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Casa da Zemilly - 14:30

Todos os dias após o almoço Zemilly gostava de escrever seus poemas, além de ser uma ótima compositora ela também escrevia belos poemas que fascinava as suas amigas, uma das frases que ela mais ama dos seus poemas é: " A vida é como um livro em branco esperando ser preenchido pelas pinceladas conhecidas como escolhas. " É leitor, a garota tem talento.

* celular toca *

- Alô?

- Amiga preciso da sua ajuda URGENTE, tô realmente em apuros...
– Exclamou Maria Cecília pelo celular.

- Tá precisando de que tipo de ajuda? Tô ocupada com um poema que estou terminando de escrever, espero que seja importante.      –  Respondeu Zemilly enquanto compunha em seu papel um romance em forma de poema.

- É muito importante miga chamei ate a Tauane pra vir aqui em casa, vocês precisam me ajudar, vem LOGOOOO. – Respondeu Maria Cecília, com uma voz que esboçava um sentimento de confusão.

- Certo Cecília, chego aí em alguns minutos, vou só vestir uma roupa mais decente. – Falou Zemilly trajada com o seu pijama de coala favorito.

Zemilly desligou o celular e foi trocar de roupa, pensativa sobre o que poderia ser a emergência que Cecília tinha, porém vindo de Maria Cecília ela sabia que tinha 70% de chance de ser apenas drama, mas como ela amava se reunir com as meninas ela não se importou.

- Mãeeeeee, tô de saída viu, vou na casa da Cecília, umas 17:30 tô em casa!  – Falou Zemilly em alta voz para sua mãe que estava no escritório dela.

- Filha calma ai, tem como você me fazer um favor? – Exclamou Mãe de Zemilly para sua filha que a estava de saída.

- A senhora quem manda patroa, tá precisando de quê?                    – Respondeu Zemilly observando sua mãe vir em sua direção com uma caixa.

- Tem como você passar no hospital e deixar essa caixinha com seu pai? Prometi que iria levar pra ele mas o Editor do Jornal me encheu de trabalho hoje, pode passar lá filha? – Mãe de Zemilly perguntou.

- Passo sim mãe pode deixar, aproveito e já dou um beijo na careca do pai. – Respondeu Zemilly feliz pois iria ver seu pai.

Zemilly saiu de casa e foi em direção ao hospital, que não ficava muito longe de sua casa, finalmente ela iria ver o seu pai novamente, seu pai que cá entre nós amigo leitor, era um dos professores de filosofia mais renomados da cidade, no caminho a curiosidade de saber o que estava dentro da caixa foi inevitável, ela sentou-se num banco na praça da cidade e abriu a caixa, dentro da caixa haviam várias fotos da família, fotos reunidos felizes, da pequena Zemilly, e muitas outras, Zemilly lembrando esses bons momentos chora, porém rapidamente limpa os olhos e parte em direção ao hospital que seu pai se encontra.

Chegando no hospital Zemilly entra, passa pela recepção e vai em direção ao quarto do seu pai, no caminho encontra um velho amigo nos corredores.

- Zemi, veio me visitar foi? Essa caixinha aí é presente pro velho amigo?  – Perguntou o Jovem em sua cadeira de rodas.

- Oiee Lukas,  vim ver meu pai e a caixinha é pra ele, minha mãe quem pediu pra que eu trouxesse, mas e aí você tá bem?                   – Respondeu Zemilly feliz por ter visto o amigo.

- Aaah tô caminhando pra melhora. – Respondeu Lukas enquanto mexia sua cadeira de rodas na intenção de tirar um sorriso de Zemilly.

- Que bom Lukas espero que melhore logo pra gente tomar Milk-shake no Blopblu como antigamente. – Falou Zemilly rindo.

Zemilly se despede de Lukas e fala que está atrasada, logo após isso vai em direção ao quarto de seu pai, chegando lá vê seu pai acordado assistindo televisão.

- Toc Toc posso entrar!? – Exclama Zemilly já dentro do quarto.

- Quem é?  – Respondeu Pai de Zemilly rindo.

- Mamãe mandou eu trazer essa caixinha pro senhor, ela não pôde vir por conta do chefe dela que encheu ela de trabalho hoje.
– Falou Zemilly entregando a caixinha nas mãos de seu pai.

- Aaaah essa caixinha, obrigado filha por trazer ela, como você tá?  Ansiosa pro inicio das aulas? – Respondeu Pai de Zemilly guardando a caixinha na cômoda que fica do lado da sua cama.

- Sim tô ótima, e ansiosa demaiiiis também, Cecília me chamou pra ir na casa dela certeza que é por conta do inicio das aulas também, ela fez muito drama no celular. – Falou Zemilly enquanto dava um abraço apertado em seu pai.

- Vai lá filha a gente conversa pelo WhatsApp depois mais tarde prometo que faço chamada de vídeo contigo, tá bem? Vai lá na casa da Cecília, e obrigado pela caixa meu anjo!  – Exclamou Pai de Zemilly enquanto beijava seu rosto.

- Promete mesmo né?  Vou esperar o senhor ligar mesmo viu, tchau Pai te amo, se cuida ein! – Respondeu Zemilly indo em direção a porta, pois já estava atrasada para se encontrar com as meninas.

- Sim minha filha prometo, agora vai lá encontrar a Cecília, também te amo!  – Falou pai de Zemilly.

Zemilly saiu e foi para a casa de Cecília, chegando lá cumprimentou o pai e mãe de sua amiga e subiu para o seu quarto, chegando lá deparou-se com Tauane deitada na cama de Maria Cecília, e jogando uma bolinha pra cima, enquanto Cecília estava se olhando no espelho.

- Achei que nunca iria chegar. – Falou Tauane totalmente entediada.

- Atrasei mais cheguei gente, fui no hospital levar uma coisa que meu pai pediu. – Falou Zemilly enquanto olhava os vestidos que Cecília havia comprado.

- Tudo bem, tudo bem, miga vou ser sincera com você, senta aqui comigo por que preciso conversar contigo. – Disse Maria Cecília enquanto se sentava com Zemilly na cama.

- O que tá acontecendo? Por que esse suspense todo? – Falou Zemilly confusa.

- Sabe o telefonema? Então fiz a mesma coisa com a Tauane e pasme, era apenas drama, preciso que me ajudem a escolher um vestido para a festa que terá na noite do inicio letivo na nova escola.  – Exclamou Cecília.

- Isso eu já sabia, mas tudo bem, vamos começar os preparativos para a festa. – Falou Zemilly enquanto se olhava no espelho.