Uma jovem menina durante toda a sua infância se perguntou sobre o que era o amor, e o porque ela era incapaz de receber tal sentimento de alguém.
Mas depois de tanto procurar por sua resposta, alguma coisa muda, fazendo com que ela tenha uma outra...
Não sei a quanto tempo eu estou aqui, mas sei que a cada dia que se passa, cada hora, cada minuto, até mesmo os milésimos dos segundos, é uma tortura. Meu corpo, não é mais meu, Iam faz questão de me dizer isso todas as vezes em que ele aparece. Todas as vezes em que ele abusa sexualmente de mim, eu sinto como se eu estivesse suja, me sinto como se eu estivesse morrendo aos poucos. A felicidade que eu sentia, aos poucos esta sumindo, e eu só quero que isso acabe.
....
DYLAN NARRANDO:
Já tinha quase 2 meses em que Glenda havia sumido, todos estavam aflitos, sem entender o porque algo assim havia acontecido com ela, e pricipalmente quem teria feito algo tão cruel com ela.
Eu já não conseguia mais comer direito, não fazia mais a barba ou cortava meu cabelo, simplesmente havia perdido a vontade de continuar vivendo.
Eu estava em meu quarto, bebendo uma garrafa de Vodka, quando a campanhia toca, eu vou até a mesma e atendo, vendo Megan e William, que depois de Glenda ter sumido nós três nos aproximamos muito mais, Glenda teria ficado feliz com isso. Como sinto falta dela.
Você esta péssimo Dylan, precisa cortar esse cabelo, fazer essa barba, e se alimentar. Ah e principalmente parar de beber. - Megan fala chamando minha atenção. - Até quando vai ficar assim Dylan? Acha que nós não sentimos falta dela? Acha que esquecemos dela? Sinto lhe informar, mas eu sinto falta dela, eu choro todos os dias por que sei que não a verei novamente, por que... por que ela já deve estar...
Nem ouse terminar esta frase. Ela não esta morta, eu sei que não. Nós vamos encontrá-la, eu sinto que vamos. - eu falo chorando e interrompendo Megan.
Volto a beber minha Vodka me jogando no sofá, pensando nela, até que chega uma mensagem de um número desconhecido. Abro a mensagem e...
"Olá Dylan. Como tens passado esses meses sem sua "amada"? Rs, espero que muito, mais muito mal. Só queria lhe dizer que, eu consegui o que eu queria, agora ela é toda minha. Mas como sou bonzinho, deixo você vê-la mais uma última vez. E fica tranquilo que eu perdoo você por ter-la roubado de mim." A
ss: Iam.
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Ao ver a mensagem, pude sentir meu coração aliviado por saber que ela estava viva, mais apreensivo e com medo, do que ele estivesse fazendo com ela, por que eu sei que ela não merecia isso.
Ela ta viva! - eu falo e Megan olha pra mim com uma cara de quem não esta entendendo, e William também. - Meu Deus ela ta viva.
Como assim? Dylan? Do que é que você esta falando? - William pergunta.
Acabei de receber uma mensagem de um número desconhecido, com uma foto e uma mensagem assinado com o nome de Iam. - eu falo fazendo com que os mesmos arregalassem os olhos, e Megan pegando o celular da minha mão.
Ai Meu Deus, minha melhor amiga ta viva!!! - ela fala começando a chorar. Até que... - eu conheço esse quarto.
Como assim você conhece esse quarto? - eu pergunto sem entender nada. - Megan como você congece esse quarto?
É na antiga casa em que Glenda e Dylan moravam, é o quarto em que eu dormia quando ficava lá. Esse desgraçado levou ela pra casa em que eles moravam. - ela fala começando a chorar mais uma vez.
William, toma a chave do carro, você dirige, vamos pra Delegacia agora. E Megan? Liga pros pais dela, eles precisam saber disso. - eu falo e então vamos todos em direção a delegacia.
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Depois de confirmarem que eles estavam mesmo dentro da casa, fomos todos pra casa onde eles estavam, e quanto mais perto da casa nós chegávamos, mais nervoso e apreensivo eu ficava.
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GLENDA NARRANDO:
Como sempre presa na cama, eu chorava mais uma vez, pedindo a Deus pra que tudo isso passasse logo, pois tudo o que eu queria era sair daqui, ou melhor ainda, acabar com tudo isso de uma vez por todas.
Perdida em meus pensamentos de como eu iria acabar com essa situação, e como eu conseguiria me soltar, e fazer com que tudo acabesse da melhor forma possível que eu conseguia exergar, Iam abriu a porta de forma rápida e brusca, fazendo com que eu me assustasse, ele chegou perto de mim, tirou o pano que estava em minha boca, beijou-me e na mesma hora eu mordi seus lábios, pois eu tinha raiva e nojo dele, não mais do que eu tinha nojo de mim, mas eu odiava quando ele tocava em mim, ele começou a distribuir tapas e socos em meu rosto e corpo, parou e quando estava com sua mão já em minha intimidade, ele eentão recebeu uma espécie de alerta no celular, e quando viu o que era disse um merda.
Parece que camos ter que nos mudar de nossa querida casinha meu amor. - ele fala enquanto corta as amarras de couro em minhas pernas e mãos. - Se você tentar qualquer gracinha, gritar ou sei lá o que, eu juro que meto uma bala no meio do seu coraçãozinho, e bye bye mundo.
Ele fala fazendo com que eu fique com mais medo dele, e então fomos seguindo para fora da casa, quando notamos que a casa esta cheia de policiais militares.
Iam tenta fugir comigo já indo sacar sua arma, quando um dos policias o acerta fazendo o mesmo cair e desmaiar. Foi então quando vi Dylan, uma alegria se formou em meu coração, e mesmo com a dor em meu corpo, eu só conseguia e queria correr até ele, abraça-lo, e beijá-lo, e foi o que fiz.
Corri até o mesmo, e e pulei em seu colo o agarrando e beijando seus lábios, quando me separei dele, notamos que eu ainda usava uma calcinha e um sutiã, e foi quando um dos policiais me entregaram uma coberta, enrolei-me na mesma e abracei meus pais, minha irmã, e meus melhores amigos, e todos choravam, e menos Dylan que não gostava de chorar em público e na frente das pessoas.
