Capítulo 34

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GLENDA NARRANDO:

Já se passaram duas semanas desde que Carina foi sequestrada, nós comunicamos o detetive sobre o ocorrido, e também fizemos uma denúncia mais formal no departamento de polícia de NY, eu voltei a trabalhar, pois eu precisava ocupar minha mente com alguma coisa, pois eu estava começando à enlouquecer por não termos nenhum tipo de pista sobre onde minha irmã estava, seja quem for que estivesse com ela não me ligou, nem mesmo pras meus pais que estavam muito nervosos, Jane passava seus dias no quarto de minha irmã chorando por que tinha medo de perdê-la assim como eu também tinha, Jefferson continuou trabalhando, mas sei que ele fazia isso pra não pensar muito no fato de que podia perder sua filhinha, mas quando ninguém estava vendo, eu sei que ele deixava sua postura de durão e chorava. 

.... 

Estava terminando um projeto de uma das casas que venho trabalhando a pouco mais de um mês, e o dia já estava quase no fim, e o dia tinha sido bastante estressante, e pra ajudar eu estava me sentindo mal o dia inteiro e nem sei o porque, mas independente do estresse, o dia estava normal e tranquilo. Eu agora estava em uma reunião com Dylan e alguns acionistas e o presidente da empresa John's John's Hotel, a reunião era sobre a nova decoração do hotel, e tudo estava indo muito bem até que duas pessoas encapuzadas entraram, era um homem e uma mulher grávida, e pra ser bem sincera ela me lembrava a Carina. 

Quem são vocês e o que querem? Como conseguiram entrar aqui? - Dylan pergunta. 

Olá minha pequena, quanto tempo. Já faz o que uns 17 anos não? - o homem falou ignorando completamente o que Dylan perguntou e essa voz me lembrava a voz do meu falecido pai. Mesmo tendo só quatro anos na época, eu nunca me esqueci do seu rosto e da sua voz, ele tirou o capuz e disse. - Não vai vir falar com seu pai minha querida? 

Meu pai esta morto assim como minha mãe. - eu falei ainda em choque do que estava acontecendo. 

Ah, acho que não lhe contaram a verdade não é minha pequena. - ele falou e sacou uma arma da sua cintura. - Ah, mais que falta de educação a minha não, olha quem esta aqui comigo, diga um "oi" pra sua querida irmãzinha Carina. - ele falou e tirou o capuz do rosto dela e revelou seu rosto cheio de lágrimas. 

Carina, me perdoa minha irmã por tudo isso

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Carina, me perdoa minha irmã por tudo isso. - eu falei já chorando. - Por que você esta fazendo isso? 

Ah pequena, é tudo sua culpa. - ele fala e então posso ver ódio em seu olhar, algo que eu nunca vi em antes. - Ela não queria ir embora comigo sem que deixa-se você, então eu tive que matá-la. Eu a amava, mais ela sempre preferiu você do que a mim, se não fosse por mim você nem teria nascido, eu salvei ela e como ela preferiu me agradecer? Ao invés de ficar comigo e irmos embora como eu sempre planejei, ela preferiu ficar contigo do que lhe deixar, e por isso você vai sofrer, e eu planejei isso durante muito tempo, e você vai pagar, por tudo. - as pessoas que estavam na sala pra reunião tentaram aos poucos, mas foi em vão. - Podem parar aí. Acham mesmo que eu deixaria vocês saírem daqui pra chamar a polícia? 

Senhor, por favor, mantenha a calma. Deixa que eles saíam, e eles não vão chamar a polícia e vamos negociar sobre o que você quer, tudo bem? - Dylan falou tentando manter a calma que eu sabia que ele estava nervoso. 

O que eu quero você não pode me dar, então pode ficar ai quietinho. - meu pai falou. 

Olha, vamos fazer assim, você deixa todos saírem, e liberta a Carina, e eu vou com você pra onde você quiser, só libera ela e deixa eu me despedir dela e do Dylan, ok? - eu falo e ele parece pensar. 

Tudo bem, eu deixo você se despedir deles dois, e você comigo. - ele falou e soltou a Carina, que correu pros meus braços chorando. - Não demore. 

Carina, me perdoa, isso é minha culpa. Diz pra nossos pais, que eu os amo muito e que eu vou sentir muita falta deles. - eu falo e respiro fundo. - Eu te amo ok? Cuida do meu sobrinho, e quando ele crescer, diz que eu já o amo muito. - ela me abraçou e começou a chorar mais do que já estava, e me virei pro Dylan que estava chorando. 

Amor não faz isso por favor, não vai... - ele fala já chorando. 

Shh. Eu preciso fazer isso, é a única forma de proteger todos vocês. - seguro em seu rosto tentando não chorar, mas era impossível não chorar. - Amor, presta atenção, eu te amo, e sempre vou amar, e parte de mim sabe que te ama desde o dia em que eu te vi pela primeira vez naquela entrevista. Nunca se esqueça de mim ok? E eu espero que você fique bem, e não se preocupe muito com o que vai acontecer comigo. - eu o abracei e sussurrei em seu ouvido. - Não importa quanto tempo leve, eu vou escapar, e vou voltar pra você, eu sempre volto não é mesmo?! Eu te amo mais do que tudo. 

Eu te amo muito meu amor, muito, muito mesmo, e quando você voltar, nós vamos poder enfim viver juntos. Eu te amo. - ele fala tentando parecer forte. 

Vamos logo, antes que eu mude de ideia e mate todos aqui. - meu "pai" fala, e eu anuo e vou dou um abraço nas duas pessoas que eu amava naquela sala e saio de lá, sem olhar pra trás. 

Eu sei que se eu olhasse, me doeria muito mais do que já estava doendo, e eu precisava ser forte, por mim, e por eles. Que Deus me proteja, e cuide da minha família por mim. 

Não precisa chora minha pequena, eu vou cuidar de você, logo todo o seu sofrimento irá acabar. - o homem que eu chamava de pai falou com um sorriso demoníaco no rosto. 


CONTINUA...

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