Na manhã seguinte eu acordei, para mim essa noite foi como piscar os olhos, levantei, era um domingo ensolarado, tomei banho e me arrumei para o dia.
look
eu estava confortável para ficar em casa e esperar o que quer que estivesse por vir, tomei um café da manhã bem natural e fui para a sala, liguei a televisão e coloquei um filme de Sebastian para passar, meu coração apertou em lembrar da confusão, me veio um receio.
no meio do filme minha campainha tocou, levantei quase correndo, respirei fundo e abri a porta.-Oi Sebastian! - falei assim que o vi
-Oi, (S/n)! - ele disse em resposta.
Ele entrou e sentou no sofá, ficou observando a si mesmo por um tempo na televisão, ele finalmente me olhou quando desliguei a tv.
-A gente pode conversar melhor sem a tv - falei e ele concordou com a cabeça.
-De repente eu vi tudo mudar, existe uma realidade que é muito importante e foi escondida de mim, sinto muito pelo ataque de raiva, mas eu estava em choque.
-Eu entendo... - falei o olhando - Por que você ficaria calado sobre o que pensa, não é?
-Esse bebê faz parte de um grande sonho, que a gente já havia parado de sonhar.
-Mas ela está aqui, é um fato! E o que faremos?
-Eu vou cuidar de vocês duas, não precisa nem se preocupar com isso.
Ele estava do mesmo jeito de quando eu contei para ele da gestação do Charlie, o olhar preocupado, os ombros tensos e a voz esboçando responsabilidade. E mais uma vez eu fiquei decepcionada, porque quando eu imaginava esse momento, eu imaginava que estaria casada, que meu marido pularia de alegria e claro, que minha barriga estivesse gritantemente menor na hora da notícia.
-Eu quero ela pra sempre na minha vida! - ele disse sério.
-É claro! - forcei um sorriso
A conversa estava pesada, um clima estranho.
-Vou ser um bom pai!
-Eu sei que vai, sempre soube!
o silêncio dominou o espaço de novo. Até que eu resolvi falar.
-Sebastian?
-Sim?
-Então... eu queria te pedir desculpas, eu deveria ter te contado bem antes.
-Tá tudo bem - ele sorriu triste - Eu deveria ter voltado antes, você me pediu para voltar.
-Você fez muita falta nesses seis meses - falei honesta
-Tudo teria sido muito diferente, não é?
-Totalmente - o olhei - Eu penso em como seria, se você estivesse aqui.
-Fiquei pensando nisso a noite toda, em Constança eu me perdi na desilusão que eu estava vivendo e acabei não voltando, não sabia se queria te ver, se não queria te ver nunca mais, eu não sabia de mais nada até agora. Eu sei que as quero por perto sempre! Eu vou estar com vocês sempre!
-Também te quero por perto - falei - Eu não encontro palavras que possam resumir tudo o que sinto, só sei que foi complicado esses meses sem você, é difícil você se sentir solitária mesmo com pessoas ao seu lado.
-Eu sei como é... - ele disse amigavel - Eu vivi isso, exatamente isso, estava cercado de pessoas e me sentia sozinho, é o pior tipo de solidão pra mim.
-Pra nós - completei
-Mas agora eu estou aqui - ele disse segurando a minha mão - Somos uma equipe agora, os pais dela!
-É somos sim!
Eu me senti desconfortável, é claro que eu queria que ele dissesse que iria voltar comigo, que seriamos uma família, etc. Mas ele não disse, mesmo assim que queria acreditar que a nossa história não teria acabado assim, diante de Chris, de qualquer um, Sebastian ainda era minha maior verdade, meu coração falava isso, o medo de sentir é grande, porque Sebastian sempre foi o rapaz muito legal, que quando sente vontade de ir embora, ele simplesmente vai, sem choro e nem vela, depois volta como se nada tivesse acontecido, claro que eu me detestava por não ser capaz de carregar ódio por ele, mas eu também sabia que ele era muito perigoso.
Isso é amar? ceder mais que a gente quer, sentir demais, não entender muitas coisas, esquecer onde mora a razão... Sabe-se lá...
Eu só queria um amor que me desse paz, que me tirasse de toda a aflição, que me mostrasse o caminho, que me guiasse em jornadas, mas, ao que percebo amar é ceder e sempre ceder. Sebastian sempre me fez abrir mão da razão, na moral e bons costumes. Mas quando penso em mim, não tenho como não lembrar dele.-Eu tenho tanto a te falar - falei o olhando
-É mesmo? Quero ouvir tudo!
Eu sorri
-Por onde eu começo?
-Pelo mais importante!
-Tudo - falei rindo e ele sorriu - Mas... ela já tem nome.
-É mesmo? - ele disse animado - Qual?
-Halley
-Halley? Isso não é o nome de um cometa?
-Sim, trata-se quase de uma profecia -falei
-Tipo???
-Quem viu o cometa nunca o esqueceu e quem a conhecer, jamais esquecerá dela!
-Que lindo! Você é muito criativa! -ele disse sorrindo - Não teria um nome melhor que esse.
-Não é? - sorri
-Pensou nisso sozinha? Quer dizer... A gravidez te deixou filosófica.
-Não fui eu quem teve a idéia.
-Quem foi?
-Foi o Chris
-Chris, é?
-Sim!
Ele só balançou a cabeça afirmativamente em silêncio.
Passamos o dia juntos, eu contei a ele tudo o que perdeu da gestação da neném, mostrei a ele todos os ultrassom e o som do coração dela, ele me contou tudo o que fez, como foram esses meses, foi um dia tranquilo até, no geral, foi bom.
Só pedi ao Deus do céu, que toda esse beleza não fosse mais embora, que a partir daqui, tudo fosse mais tranquilo.E se quer saber, não! Chris não apareceu.
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PROMETA - IMAGINE COM SEBASTIAN STAN (COMPLETA)
FanfictionOnde você é a personagem principal dessa história! (S/N) são amigos de infância, mas acontecimentos da vida acabou os separando, como será esse reencontro depois de tantos anos? Você é jé juíza e ele um ator super reconhecido, será que os caminhos...