PROMETA - IMAGINE COM SEBASTIAN STAN (COMPLETA)

Eu não quero que fiquei sozinho

Vim escrever para tirar o pensamento de foco, pois minha avó faleceu, não consegui contar a ela, não consegui dizer nada, não consegui sequer vê-la, pois na UTI só entram filhos.
Tem uma música que me descreve muito agora, nela diz assim:
"Tenho certeza que vou te encontrar, não sei o dia e a hora, mas sei o lugar, sei que você está bem, mesmo assim, isso não me impede de chorar..."
O mais complicado do rolê, é que para abrir o túmulo, um familiar precisa estar junto, o túmulo do meu pai foi aberto, e colocaram os ossinhos dele num saco preto para caber o caixão da minha avó, hoje sinto saudades do meu pai e minha avó, mas a despedida jamais é um adeus, um até logo com certeza!

"não aprendi dizer adeus, não sei se vou me acostumar..."

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Acordei na manhã seguinte e a lareira estava acesa, Sebastian dormia eu levantei para ver se a luz já havia voltado, mas não, ainda estava sem energia, fui para a cozinha e esquentei uma água na chaleira, com ela fiz café e tomei.

-Bom dia! - Sebastian disse parado na porta da cozinha

-Bom dia! - falei, um pouco sem graça devo admitir

-Você quer que eu vá embora? - ele perguntou me observando

É claro que eu não queria.

-O que? Não! - falei tirando os olhos dele e colocando na caneca de café a minha frente - Quer café?

-Pode ser! - ele disse indo pegar uma caneca para ele e assim que se sentou disse - Não era para ter acontecido nada disso ontem, sinto muito!

-Não é algo que você deva se preocupar, afinal eu também quis, não é?

-Tem razão...

-Hoje você vai gravar?

-Eu vou sim.

-Não demore então - forcei um sorriso - não é legal se atrasar.

-Ainda tenho tempo - ele disse olhando o celular

É claro que meu coração estava triste e quando eu ficava triste, por algum motivo me vinha uma onda de enjoo na sequência, respirei fundo para tentar me acalmar, mas ele parecia saber que havia algo errado.

-O que está acontecendo?

-Hã? - me fiz de louca

-Não está tudo bem, não é?

-Imagina... - falei - Eu tô de boa.

Ele pareceu não acreditar, mas não disse nada.
Para o mentiroso é difícil encarar o silêncio, então resolvi puxar outro assunto.

-Vai quando para a sua casa?

-Não sei...

-Como não sabe?

-Eu quero ficar mais um pouco com a minha mãe e com você, antes de até você ter que voltar a trabalhar.

-Não se prenda por mim, Sebastian

Ele ficou em silêncio novamente, droga!
Quando seu celular tocou, eu respirei aliviada.

Enquanto ele falava no telefone eu só conseguia me concentrar em como ele estava absurdamente lindo hoje, meu coração batendo realmente apertado, a única vez que o amor realmente bateu de frente comigo foi com Sebastian, nem com Chris foi tão intenso assim, será que ele também sente o que eu sinto por ele?

-Precisa ir? - falei assim que ele desligou o telefone

-Muita neve, a gravação de hoje foi cancelada.

-Ah, e isso é bom, não é?

-De certa forma, é...

-O que quer almoçar? Nós vamos em um restaurante.