՚՚ 𝙬𝙞𝙣𝙩𝙚𝙧 𝖼𝗈𝗆𝖾𝗍𝗌 ֞ ☁️

35. Natal

Eai dlcs, reta final da estória. 🙈

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Podem estar confusos agora com essa novidade, mas sim, Eren tinha um namorado, e o sobrenome dele era Arlert.

Os dois depois de muitos dias enrolando e enrolando mais um pouco, acabaram tendo uma conversa direta e seria sobre os reais sentimentos deles;

- Eren, olha, eu preciso mesmo te contar uma coisa.. - Armin começou enquanto olhava para o além, sentados alí naquela bela paisagem das montanhas, Eren rapidamente focou sua atenção em Arlert. - Faz, um tempo que eu tenho pensado sobre tudo que aconteceu, e.. Lembra quando você disse que gostava de mim, e eu disse que eu te via só como um amigo? Bom.. Acho que, não sei porque, mas eu venho sentindo uma coisa diferente com relação a você, é como se eu quisesse que você fosse mais do que só meu amigo.. Eu acho que, eu também acabei gostando de você..

É claro que Eren ficou perplexo com a confissão.. Era muito fofo o jeito como Armin não sabia expressar os sentimentos, e como ele parecia nervoso em dizer algo tão simples. Parecia até uma criança que estava prestes a pedir um presente caro para a mãe. Ficou por longos segundos olhando para o garoto e aumentando o sorriso gradativamente, rendendo-se a puxar o mesmo rapidamente num abraçar forte, acariciando o corpo levinho do loiro.. Sua felicidade não tinha nem dimensão, e não poderia estar mais seguro de si do que naquele momento, era algo surreal depois de tanto tempo ser correspondido, e mesmo que por muito pouco tenha deixado de acreditar no amor, alí estava ele, de volta para si.

Por mais que Eren realmente gostasse de coisas românticas com flores, anéis e chocolates, não ligava nem um pouco para como seria quando alguém o pedisse em namoro, apenas gostar daquela pessoa e ouvir um "eu também" já seria um máximo, e foi exatamente isso que aconteceu.. Gostou muito das palavras do menino, por mais simplórias que tenham sido ele conseguia sentir que vinha do coração de Armin, que estava finalmente apaixonado por si.. Prometeu para si, para sua mãe e para a lua que nunca mais iria perder Armin, que ele seria para sempre o seu ômega. E alí estavam eles, duas semanas depois que tudo aquilo aconteceu já estavam todos de volta aos Estados Unidos, organizando tudo para que a mãe de Armin e o próprio não passassem o natal sozinhos, precisavam mesmo fazer companhia aos Yeagers afinal seria uma grande honra tê-los alí. Mesmo que o pai de Eren não estivesse muito feliz, foi convencido por Carla a pelo menos agir de forma educada na frente das visitas, já Eren nem ligava mais para o que seu pai pensava, era um homem de vinte anos que já sabia exatamente o que fazer em qualquer situação, não precisava mais das ordens do seu pai afinal para ele, quem sempre mandou na casa foi Carla.

Estavam terminando de organizar algumas coisas na mesa quando a campainha trocou, som este alertou Eren que foi rapidamente atender a porta.

- Seja bem vinda senhora Arlert, é um prazer enorme receber a senhora aqui! - Eren disse sorrindo grande para a mulher, fazendo uma breve reverência a ouvindo agradecer meio sem jeito, entrando na casa assim que teve espaço.

- Cavalheiro você eih. - Armin disse parando logo em frente do mais novo, rindo baixinho e dando um selar leve nos lábios de Yeager aproveitando que nenhum dos pais estavam olhando. Entrou na casa logo após isso indo cumprimentar os pais e irmão de Eren que ainda estava meio chocado não só pelo beijo mas também pela vestimenta do Armin.. Nunca deixaria de se impressionar como ele era bonito.

Depois daquele breve cumprimento das famílias, Armin e sua mãe se sentaram a mesa junto com os Yeagers e serviram o próprio jantar, começando a comerem juntamente com os outros ficando em silêncio para não interferir na conversa. Era de se esperar que a mãe de Arlert fosse quieta como ele era início, já a de Eren, principalmente seu irmão e mãe eram muito comunicativos e simpáticos, exatamente como ele sempre foi. Falavam bastante e até arrancavam risadas do restante na mesa com suas histórias ou piadas. Eram todos muito gentis, mesmo que o pai tivesse uma expressão fechada que chegava até a assustar alguns momentos, ainda parecia ser diferente do que demonstrava bem lá no fundo.