Rivaille- II

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Quando chegamos em casa era 1 hora da tarde por aí , e amanhã era o show. Como o show é a noite, eu poderia ficar o dia inteiro dormindo. No meio do caminho eu me lembrei do papelzinho que o Rivaille tinha me entregado, e eu tinha colocado no bolso. Dei uma arqueada nas costas para pegar o papelzinho que estava no final do bolso.

Desamassei, pra ver o que ele tinha escrito era um número de telefone, provavelmente o dele...

Espera que?...

LEVI

Minhas manhãs eram praticamente as mesmas, eu ficava até tarde tentando escrever alguma música que preste até quando eu começava a fica com sono, eu tomava banho e ia direto dormir quando já começava a amanhecer. Nada de diferente.

Meu celular começou a tocar rapidamente com o barulho vindo do meu criado mudo. Esperei a ligação cair e voltei a dormir. Mas começou a tocar de novo o que começou a me irritar.

- Mas que merda.- me sentei na minha cama, e passei a mão em meus olhos, em seguida peguei meu celular e atendi a ligação.

Era Bertolt o empresário da banda. Ele parecia querer falar do show de hoje a noite, já que tinha algumas ligações perdidas dele na minha caixa de entrada. Por mais que eu tivesse desmotivado para fazer o show essa noite, pra dar a volta na cidade depois da turnê, eu não estava nem um pouco afim de fazer isso. Chega a ser entediante o que eu faço. Mesmo que isso sempre foi o que eu queria, as vezes chega a ser enjoativo ser praticamente uma imagem social.

Eram quase 8 horas da manhã e ele já estava me ligando a bastante tempo. Dei um forte suspiro e atendi a ligação.

  - Que foi Bertolt?.- fui direto ao assunto.

- Bom dia levi.- falou com um tom de ironia.- devia acordar mais cedo.

- O que você quê em?.- falei me levantando da cama e indo para o closet.

- Preciso de você e Petra aqui as nove horas.- disse com o típico timbre mandão , que tinha vezes que me dava vontade de contradizer ele.

- Tá.- falei seco, e desliguei a ligação.

Suspirei, coloquei uma calça moletom, uma camisa branca e só um casaco por cima. Coisas que eu odeio por aqui é inverno de Nova York. É horrível fazer show no inverno.

Eu deveria gostar dessa vida que eu levo, mas porra já tava ficando irritante e entediante. Mas não é como se eu fosse parar, é teoricamente impossível largar tudo. Prefiro não me arrepender.

Eu nunca tive confiança um empregado de confiança para trazer minha comida, então eu mesmo ia na cozinha pegar minhas refeições. Uma vez eu já até tentei ter uma empregada particular para cuidar, das minhas roupas, do meu quarto, e para trazer comida até meu quarto. Mas a mulher na qual eu contratei, acabou vazando meu número nas redes sociais e invadindo minha privacidade vazando algumas fotos minhas, dês de então eu mesmo faço essas coisas básicas. Mesmo que eu não fiquei muito na minha mansão, Fiquei seis meses em uma turnê e depois fiz minha última parada em Chicago. É claro que eu nunca tinha deixado ninguém entrar no meu quarto nem mesmo a governanta, eu não permito, essas são as regras!. Mas assim que cheguei no corredor do meu quarto e vi que estava tudo sujo e empoeirado, tive que mudar o meu jeito de pensar.

O que por sinal foi um grande erro!

Mikasa veio a minha mente, e pensei nas ironias e coincidências entre nós como frequentar a mesma faculdade e academia. Mas ainda não consegui ir com a cara dela, ela parecia querer me provocar: odeio ser ignorado, odeio que me desobedeçam e com todas as forças, odeio que me desafiem.

After allOnde histórias criam vida. Descubra agora