[21] Maldita seja Chaeyoung X9

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#ReginaGeorgeJaponesa

Tzuyu estava nervosa.

Francamente, nervosa chegava a ser um eufemismo para o que sentia no momento, com Sana enfiada entre suas pernas e seus dedos passeando calmamente por sua clavícula e pescoço. A água da piscina pareceu ter ficado dez vezes mais fria depois da proposta da mais velha.

— Quer ir pro quarto? Acho que vai ser mais confortável pra você. — Sana a tirou de seus pensamentos, a voz tranquila e serena deixando claro à Tzuyu que ela poderia voltar atrás a qualquer instante.

— Poder ser.

Sana sorriu e a encarou por alguns segundos antes de nadar até os degraus nivelados da piscina, esticando-se para pegar as duas toalhas dobradas em cima das espreguiçadeiras ao lado. Tzuyu ainda ficou mais um pouco, fingindo não querer se desfazer da sensação de ter metade do corpo submerso, quando na verdade era apenas ela tentando ganhar um tempinho extra para preparar o cérebro para o que viria.

Sana já terminava de se secar quando Tzuyu finalmente decidiu sair da piscina e pegar a outra toalha, passando-a pelos ombros como uma criança qualquer em um churrasco após ser chamada para almoçar. Pelo visto, ela também fez essa associação, porque riu. Tzuyu até que gostava da risada dela.

— Butter, quieto. — advertiu Sana ao deslizar a porta de vidro e um labrador animado começar a pular e abanar o rabo, agindo como se as duas estivessem fora por anos e não por uma hora. — É seu filho, Chou, dá um jeito.

— Príncipe, mamãe te ama. — lançou um beijo no ar para o cachorro, não deixando de notar que agora Sana também a considerava mãe de Butter. — Quarto?

— Quarto.

Subiram as escadas em direção ao quarto de Sana, Butter foi barrado pela porta a pedido de Tzuyu, que com certeza não iria conseguir fazer nada com ele presente.

— Você vai me ensinar mesmo, né? — perguntou ansiosa, esfregando o próprio braço.

— Ei, Tzu, calma. Sem pressa, temos tempo. — disse, caminhando para o banheiro do cômodo. — Banho primeiro, tem cloro no nosso corpo.

Claro, sem pressa. Reforçou essa parte em sua mente, acusando o cérebro de estar se agitando mais do que necessário. Sana não estava nervosa, não tinham motivos para Tzuyu ficar também.

— Posso ir primeiro? — uns minutos enrolando embaixo do chuveiro soava promissor.

Sana parou na porta, um sorriso travesso brincando em seu rosto.

— Podemos ir juntas.

Garota insolente.

— Pode ir primeiro, eu espero.

Ouvindo o barulho da porta sendo fechada junto de uma gargalhada, Tzuyu ocupou-se em passar a toalha mais uma vez pelo corpo, a jogando sobre a cadeira em frente a escrivaninha e sentando ali, não querendo molhar os lençóis caros da cama. Pegou o celular em cima do móvel, deixado ali antes quando foram trocar suas roupas por biquínis, e foi direto no contato do pai, mandando uma mensagem perguntando sobre Ashley e o bebê.

Não sabia direito o que pensar sobre ter um irmão, acostumada com a vida de filha única. Quando criança, chegava a ter inveja das amigas, todas com irmãos. Com o tempo, parou de ligar para isso, preferindo ir pelo caminho de que ser filha única significava ter os melhores presentes. E também, sempre considerou Nayeon, Jeongyeon, Chaeyoung e Dahyun suas irmãs, cresceram juntas e partilharam de memórias assim como irmãos. Mas agora seria oficial, de sangue mesmo, Tzuyu não seria mais o centro das atenções, o bebê dinossauro chegou!

Aulas Para (com certeza) VirgensOnde histórias criam vida. Descubra agora