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  Jaemin se encontrava imerso em pensamentos, com sua cabeça posta na janela do carro, enquanto aos poucos via a paisagem da cidade grande se distanciar.

-- Eu sei que parece tudo muito estranho, agora, mas logo vai ser tão normal quanto escovar os dentes - disse a mãe, sentada no banco da frente do carro.

-- Sim, filho, pense nas coisas boas que irá aprender e nos amigos que vai fazer - era a vez do pai tentar incentivar o filho. Ambos sabiam que Jaemin era introvertido e inseguro, ainda mais com estranhos, então tentavam ao máximo acalmar o garoto.

-- Eu sei, mas mesmo assim... - o garoto falou com receio, enquanto tirava os fones de ouvidos para escutar melhor os pais - E se não gostarem de mim?

-- Impossível, querido, você é um ômega adorável - a mulher se virou para trás, encarando o rosto caído do filho - Vão te amar assim que te conhecer.

[...]

O cenário que antes era composto por pequenas casas e prédios, logo foi se transformando em uma paisagem de árvores longas e uma estrada sem fim. O internato ficava um pouco afastado da cidade, mas nada que levaria mais de uma hora para chegar. Assim que o carro parou, Jaemin, disponibilizou seus olhos sobre a janela do carro para que pudesse ver cada detalhe do enorme prédio branco com detalhes em verde.

O casal e o filho descem de seu veículo já com as malas em mãos, o menino não precisava de muito, pois o colégio já providenciava muita coisa, mas mesmo assim, os pais quiseram se garantir de que não faltaria nada para Jaemin.

-- Muito prazer em vê-los, senhor e senhora Na - o casal é recebido por um homem baixo de cabelo castanho - E você, só pode ser o Na Jaemin - seu olhar foi em direção ao mais novo - Estamos muito felizes em te-lo no internato, eu sou o Moon Taeil e eu sou o seu diretor.

-- Prazer, senhor Moon - Jaemin inclina sua coluna para cumprimentá-lo formalmente.

-- Sem formalidades, já somos amigos, certo? Me chame como os outros alunos, apenas de Taeil hyung - disse o mesmo, tendo um sorriso em seu rosto que era impossível de não contribui - Bom, me sigam. Vou mostrar a vocês o dormitório do Jaemin e também algumas papeladas que eu preciso que os senhores terminem de assinar.

Taeil ia guiando a pequena família pela escola, não deixando que nenhum detalhe ou sala lhe passasse por despercebido. O internato era maior do que imaginou, tanto que Jaemin já pensava nas vezes que com certeza iria se perder naquele prédio. Subiram algumas escadas e chegaram no terceiro andar, andar esse que era disponibilizado apenas para ômegas.

-- Eu tenho uma pergunta - o pai indagou, chamando a atenção de Taeil - O meu filho é um ômega lúpos muito sensível, ele terá que subir e descer esse um monte de escada todos os dias? - a pergunta do alfa causa constrangimento no filho, até porque, não era como se Jaemin fosse se desmontar ao subir e descer as escadas.

-- Tudo bem, senhor Na, temos elevadores privados para alunos mais sensíveis e incapazes de utilizarem as escadas - comentou Moon. O mais velho vai até uma porta de madeira escura com o número oito pintado na frente e mexe na maçaneta, a abrindo - Este aqui é o seu quarto.

Assim que a porta é aberta, Taeil da a todos a visão do dormitório. Não era nem grande demais e nem pequeno demais, era um tamanho bom para três ômegas se instalarem. Três camas de solteiro, um armário enorme que pegava toda uma parede, um banheiro pequeno, uma mesa no centro e três escrivaninhas, uma para cada aluno.

-- Por sorte, o Jaemin foi o primeiro a chegar no quarto, ou seja, pode escolher qualquer cama - disse Taeil.

O garoto observou bem as três camas, escolhendo a que estava no meio, perto de uma janela enorme.

-- Quer mesmo esse lugar, querido? - a mãe não podia esconder seu descontentamento com o local que o filho havia escolhido, ainda mais por ser tão perto de uma janela alta.

-- Sim, por que? - perguntou o garoto, prestes a sentar na cama que havia escolhido.

-- Perto dessa janela enorme? - o pai perguntou - Não prefere essa? - apontou para a cama da direita, que ficava perto do banheiro.

-- Pode ser, então - Jaemin imigra seu corpo até a cama escolhida pelos responsáveis, se sentando no acolchoado macio.

-- Bom... Fique a vontade. Enquanto converso com os seus pais, você pode aproveitar para arrumar suas coisas ou dar uma volta no colégio. Tem um elevador do lado do seu quarto e um dia inteiro para conhecer sua casa temporária - Taeil falou, assim, se dirigindo para fora do quarto.

-- Amamos você, bebê - disse a mãe, depositando um beijo na testa do filho, e em seguida, o pai faz o mesmo. Jaemin gostava de receber beijos na testa, o ômega se sentia tão amado quando os recebia - Se cuida, ok? E nós ligue sempre - a ômega passa a mão pelo cabelo escuro de Jaemin, recebendo um sorriso do garoto.

-- Tudo bem, eu também amo vocês - o mais novo os abraça em uni ação, transformando naquilo em um abraço triplo, se despedindo de vez dos adultos.

Logo a porta ser fechadas por seus pais, o lúpus respira fundo e passa seus olhos em sua volta. Silêncio. Não é como se o Na já estivesse acostumado com o silêncio e a tranquilidade, mas agora era diferente, pois o ambiente era estranho e novo. "Eu posso sair e fazer novos amigos" pensava, mas também, não podia ignorar a vontade de apenas ficar dentro do quarto e só sair quando fosse em horário de aula.

"Toc toc toc" três socos são ouvidos da porta.

[...]

 The Boarding School | NORENMINOnde histórias criam vida. Descubra agora