- Jaemin sempre foi amado e bem cuidado desde pequeno. Por ser um lúpus e filho único, seus pais nunca fizeram com que o amor e a proteção faltasse em casa. Mas agora, Na já tinha dezesseis anos, a idade perfeita para algo que seu pai estava prepara...
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Na Jaemin
O despertador toca anunciando a manhã, o que nem era preciso, já que boa parte do quarto já estava bem claro por conta do sol, porque Haechan havia se esquecido de fechar as cortinas a noite.
-- Bom dia - falo sorrindo para os dois ômegas, que diferente de mim, pareciam duas múmias acordando após passarem anos dormindo, e com um mau humor em evidência - Mas já estão bravos? Está de dia e hoje temos o nosso primeiro dia de aula! - falo, enquanto caminho até o banheiro, pronto para começar a me arrumar.
-- Mas é por isso mesmo que não estamos felizes, vamos ter aula - resmungou Chenle, enquanto coçava seus olhinhos.
O primeiro dia que tivemos foi livre, para que os novos alunos pudessem conhecer a escola e seus colegas de quarto. Mas hoje era segunda e as aulas oficialmente começaram.
-- O Jaemin nunca teve aula com alunos e professores, senão, não estaria tão feliz assim - falou Haechan, indo atrás de seu uniforme.
-- O que vocês acham, jaqueta de glitter ou com lantejoulas? - Chenle ergueu suas duas opções, as deixando bem amostra para Dong e eu.
-- Quanta poluição visual. Estamos em uma escola, Chenle, não em um bloquinho de carnaval - Haechan tampa os olhos ao passar por Zhong, pois a luz do sol refletia nas peças de roupas e voltava de maneira violenta para seus olhos - Prefiro meus suéteres confortáveis e quentinhos.
-- O que acha de usar aquela jaqueta azul marinho? - falo apontando para uma que estava encima de sua cama, torcendo para que o chinês não ficasse bravo por não ter escolhido uma de suas opções - Mas olha, você fica bonito com qualquer um, quem sou eu pra falar o que você deve ou não usar?
-- Tudo bem, Jaemin, se eu pedi a opinião de vocês é porque vocês podem me julgar - Zhong lança um sorriso a mim - E pensando bem, acho que o azul marinho vai combinar mais - o mais alto coloca a jaqueta que solicitei, em seguida, se encarando no espelho. Sua reação era a melhor, como se tivesse vendo a coisa mais linda do mundo - E você tem razão, eu fico bonito com qualquer coisa.
-- Metido - Haechan dá um leve apertão no nariz de Chenle, ao passar pelo mesmo - Ok donzelas, agora podemos descer e irmos para o refeitório? Tô com tanta fome, não comi nada ontem a noite.
-- Vocês podem indo na frente, ainda tenho que achar os meus sapatos - vejo os dois caminhar até a porta.
-- Tudo bem, vamos guardar um lugar pra você - disse Zhong, sendo o primeiro a sair.
-- Não demora, tá?
-- Tá bom.
Após alguns minutos, finalmente encontro meu tênis, que estavam de baixo da cama. Assim que termino, vou até a frente do espelho antes usado por Chenle, para conferir se não faltava nada.
-- Cabelo arrumado, uniforme em ordem e tênis preto - estava pronto para o meu primeiro dia.
Saio do quarto e fecho a porta assim que a atravesso. Moon Taeil havia dito que eu podia usar o elevador, e mesmo que eu soubesse que poderia muito bem descer os andares de escada, eu queria aproveitar meus privilégios de lúpus e não me apresentar a todos suado e fedendo no meu primeiro dia.
Assim que a porta de metal é aberta, logo percebo que ele não estava vazia, pois havia um garoto lá dentro. Pelo cheiro leve e a aparência delicada, logo o associei a um ômega.
-- Bom dia - o comprimento, me colocando ao seu lado.
-- B-bom dia - o mesmo disse.
Se eu olhasse bem, dava para perceber que o ômega mais baixo não estava de boa aparência. Sua pele estava branca ao nível de parecer um papel, suas mãos e suas pernas tremiam, como se tivesse passando por um terremoto interno, e seus lábios... Secos e pálidos.
-- Me desculpa me intrometer, mas você está bem? Precisa de ajuda? - curvo um pouco a coluna para tentar encarar seu rosto, que estava direcionada ao chão.
-- Estou - falou com a voz fraca, enquanto tentava se reerguer com a ajuda das barras em volta do elevador - Mas brigado, mesmo assim.
Assim que chegamos no primeiro andar, a porta se abre para que pudessem os sair. Já estava prestes a colocar meu pé para fora da máquina elevatória, quando um som alto se expôs atrás de mim, no momento em que me viro, o garoto estava caído no chão, inconsciente.
