- Jaemin sempre foi amado e bem cuidado desde pequeno. Por ser um lúpus e filho único, seus pais nunca fizeram com que o amor e a proteção faltasse em casa. Mas agora, Na já tinha dezesseis anos, a idade perfeita para algo que seu pai estava prepara...
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Na Jaemin
Assim que abro meus olhos, encaro a minha frente um lúpus dormindo, que dava suspiros conforme fosse respirando, fazendo um leve ar bater contra meu peito. Sua feição era tão calma e tranquilo, que a minha única vontade era de ficar ali para sempre, apenas consumindo seu rosto esbelto. Mesmo que fosse desconfortável e que o meu corpo estivesse dormente, não queria acorda-lo, queria apenas aproveitar os últimos minutos do garoto angelical.
-- Bom dia, Nana... - disse Renjun ao acordar, com uma voz rouca, bem baixa, enquanto coçando os olhos de maneira delicada e fofa - Faz tempo que acordou?
-- Não, acabei de acordar também - dou um sorriso a Renjun. Assim que o mais baixo se desprender de meu peito para finalmente se ter no colchão, me levanto de sua cama e começo a colocar meus tênis, pronto para voltar ao meu quarto provisório.
-- Mas já vai? - perguntou o hyung, me encarando ainda deitado em sua cama.
-- Sim? - o respondi, com uma certa aflição de magoar Huang - É que... Está na hora do café, sem dizer que eles podem descobrir que dormimos juntos.
-- Entendi - falou meio cabisbaixo - Posso ir no seu quarto daqui a pouco?
-- Sim, claro - vou até ele e dou um leve beijo em sua testa, tentando o animar - Tchauzinho, nós vemos mais tarde - falo, acenando, recebendo o mesmo ato de Renjun.
Assim que chego na porta do meu quarto, abro a porta e levo um pequeno susto com a cena. Chenle e Haechan nem ao menos tiveram o trabalho de voltarem para seus quartos, pois lá estavam eles, dormido juntos. Chenle abraçava Haechan como se o mesmo fosse um ursinho de pelúcia, enquanto Dong dormia com uma pose fetal, agarrado ao braço do chinês. Olhando eles assim, até parecia que ambos tinham uma relação muito carinhosa e amorosa, mas viviam brigando por bobeiras. Mas no fundo os dois ômegas se amavam, só que do jeito deles.
Bato a porta de maneira com que fizesse barulho para que os dois acordassem, o que deu certo. Eles iam se movendo de maneira bem devagar e com cuidado, tentando acostumar os olhos com a luz que entrava no quarto por conta da pequena janela que havia ao lado da minha cama.
-- Bom dia princesas - falei, com um sorriso sarcástico, que é recebido por caretas de dois ômegas que realmente não queriam acordar - Gostaram da minha cama?
-- Jaemin... Que tipo de pessoa acorda os amigos a essa hora? - resmungou Chenle, se levantando calmamente. Já Haechan, era difícil dizer se o mesmo estava acordado ou dormindo, de pé estava, entretanto, com os olhos fechados.
-- Onde você passou a noite, meu anjo? - Haechan perguntou, ainda sem abrir os olhos.
-- No quarto do Renjun - os dois deram um sorriso namorador, Haechan até abriu os olhos, só que para me encarar com um olhar malicioso - Qual o problema? Vocês também dormem juntos e eu não falo nada - me sento na ponta cama, que era o único espaço que não estava ocupado pelos dois.
