- Jaemin sempre foi amado e bem cuidado desde pequeno. Por ser um lúpus e filho único, seus pais nunca fizeram com que o amor e a proteção faltasse em casa. Mas agora, Na já tinha dezesseis anos, a idade perfeita para algo que seu pai estava prepara...
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Sobre o sol de uma tarde de um domingo, Renjun terminava de fazer um desenho sobre o gesso de Jeno. O desenho solicitado foi uma borboleta, que por acaso, o alfa não quis dizer o motivo pelo qual escolheu aquele inseto. O Lee observava atentamente o Huang deslizar com a caneta preta sobre seu braço, enquanto ambos se tinham sentado de baixo de uma árvore.
-- Está ficando lindo, hyung - citou o mais novo, que com o seu comentário, fez um sorriso se desabrochar no rosto de Renjun - Não sabia que gostava de desenhar e tão bem ainda.
-- Eu amo desenhar, é o meu hobby favorito - falou o mais velho - Depois de cantar, óbvio.
-- Então você canta também? - os olhos de Jeno ficaram esbugalhados, surpreso com o que havia acabado de ouvir. Renjun balança a cabeça em afirmação, enquanto terminava de fazer sua assinatura.
-- Acabei! - exclamou o chinês, assim que terminou de escrever a última letra de seu nome - E então, ficou do jeito que queria?
Jeno estendeu o braço e deu uma boa olhada nas três borboletas interligadas por uma linha vermelha.
-- Está melhor do que eu imaginei, Renjun, obrigado - com o ômega ainda por perto, Jeno se estendeu até o mesmo e depositou um beijo em sua bochecha. Renjun tocou o local beijado com as pontas dos dedos, enquanto sorria em constrangimento como um agradecimento - Agora que você acabou, eu posso te ouvir cantar?
-- O que? - o olhar sorridente de Renjun cai sobre terra, deixando que um de espanto aparecesse - N-não, é melhor não, Jeno. Não inventa moda.
-- E por que não? - perguntou o Lee, deixando que sua carinha de cachorro pidão se colocasse a amostra - Por favor, hyung, canta para mim - Renjun continuo a negar - Se você cantar, eu te dou um beijo - o mais velho virou seu rosto no mesmo estante para Jeno, mas logo voltou a encarar as flores, assim que viu um sorriso namorador surgir no rosto do Lee - Um não, te dou quantos você quiser.
-- Por que quer tanto que eu cante? - perguntou Renjun, tendo seus braços cruzados.
-- Porque se você cantar... Algo muito bom pode acontecer - o chinês revirou os olhos - Está duvidando, Huang Renjun?
-- Sim.
-- Cante e então você verá - Jeno encostou as costas na árvore, enquanto, esperando que o ômega que estava sentado ao seu lado tomasse coragem para cantar.
-- Promete que não vai rir? - o alfa afirmou com a cabeça, dando um sorriso reto ao mesmo. Renjun suspirou fundo, fechou os olhos e deixou uma melodia ecoar pela sua cabeça - All NightLong... - a música dizia sobre um alguém que não conseguia tirar uma pessoa de sua cabeça, e que todas as noites assim como a lua no céu, ele lhe via a mente.
