- Jaemin sempre foi amado e bem cuidado desde pequeno. Por ser um lúpus e filho único, seus pais nunca fizeram com que o amor e a proteção faltasse em casa. Mas agora, Na já tinha dezesseis anos, a idade perfeita para algo que seu pai estava prepara...
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"Sala de artes"
A professora Irene terminava de fazer suas últimas avaliações nos trabalhos dos alunos, todos haviam tirado notas altas e comprido aquilo que lhe foi pedido. Entre tanto, não pode deixar de destacar o trabalho feito por Jisung e Chenle, que diferente da maioria que usaram utensílios sólidos e inanimados, os dois usufruíram mais da criatividade e usaram um ser humano como modelo principal, Chenle.
-- Aqui está a nota de vocês, parabéns pelo excelente trabalho - falou a professora, entregando a folha com as notas para ambos, que haviam recebido a maior nota da classe.
-- Eu não esperava que iriamos receber uma nota tão alta assim - falou Chenle, segurando um lado da folha enquanto Jisung segurava o outro.
-- Eu sim, você ficou lindo nas fotos - o encarou de escanteio, deixando que a timidez de Chenle ficasse em evidência.
-- Editada, também, até eu - a voz de Doyun se põe próxima aos dois, causando a irritabilidade do ômega - Parabéns pelo trabalho, Jisung, você é um ótimo fotógrafo - estendeu a mão para cumprimentá-lo.
-- Obrigado, Doyun - Jisung recolheu suas mãos as guardando no bolso de seu moletom, recusando de pegar na mão do outro ômega.
-- Você tem razão, Doyun, eu só fiquei bem nas fotos porque foram editadas pelo Jisung - o ômega moreno que estava prestes a ir embora, voltou com os dois passos após a voz de Chenle citar seu nome - Mas sabe quem teria ficado melhor nelas do que eu? Você, mas é uma pena que a dupla do Jisung tenha sido eu - falou o rosado calmamente e de sorriso no rosto, executando com perfeição de plano de irritar a Doyun - Quem sabe num próximo trabalho você possa ter a mesma oportunidade de fazer com ele? Recomendo, o Jisung é um alfa muito talentoso e inteligente, vocês tirariam uma nota e tanto.
-- Chenle... - o roxeado o chamou em um cochicho, Jisung não podia esconder seu medo por um possível ataque de Doyun contra o chinês - Acho que já podemos ir embora, não? Já pegamos a nossa nota e a aula já acabou.
-- Ah é, nem percebi - falou Chenle, encarando o horário no relógio acima da lousa - Tchau Doyun, adorei suas fotos de pratos - acenou sorridente para o mesmo, em seguida sendo puxado por um alfa para fora da sala - Ainda bem que você me tirou de lá, Jisung, eu estava prestes a voar na cara daquele idiota.
-- Faça como eu, não gaste a sua energia com pessoas que não valem a pena - falou Jisung, enquanto caminhava ao lado do ômega.
-- Eu gostaria de ter a sua paciência, mas sinceramente, não consigo. Parece que as pessoas em minha volta gostam de brincar com a morte, para quererem vim mexer com quente a quieto - Jisung ria do mesmo. Nesses últimos dias, alfa e ômega haviam se aproximado muito graças ao trabalho. Jisung gostava da presença do ômega, pois ele sempre o fazia rir e lhe passava uma ótima sensação de ardor, e Chenle gostava da presença do alfa, pois ele sempre o fazia se sentir melhor consigo mesmo, de tantos elogios que o Park o proporcionava - Logo eu, um ômega tão bom e empático.
