- Jaemin sempre foi amado e bem cuidado desde pequeno. Por ser um lúpus e filho único, seus pais nunca fizeram com que o amor e a proteção faltasse em casa. Mas agora, Na já tinha dezesseis anos, a idade perfeita para algo que seu pai estava prepara...
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Era a primeira vez de Jaemin em um cio, sensações estranhas invadiam o corpo do jovem sem sua permissão ou controle, o deixando com calor, respiração desregulada e frio na barriga. O lúpus pensou na possibilidade de estar doente, mas todos em sua volta diziam que era normal.
"Toc, toc, toc" alguém bateu em sua porta, o fazendo se levantar ao tomar um pequeno susto. Pelo aroma, Jaemin não conseguia identificar quem fosse, mais parecia um cheiro novo, como se dois aromas diferentes tivessem se fundido, criando um que ainda não havia experimentado antes.
-- Quem é... - perguntou, antes que eu pudesse se levantar para abrir.
-- É o ômega mais bonito que você conhece, posso entrar?
Apenas pelo tom de voz, que era impossível de não reconhecer, logo o associou que fosse Donghyuck.
-- Pode - falou Jaemin, se sentando em sua cama provisória - O que é isso na sua mão?
-- Eu trouxe chá pra você, para te ajudar a se acalmar - diz o garoto, lhe entregando uma xícara. Ao entregar, se sentou ao lado de Jaemin - Aposto que como é a sua primeira vez, deve estar sendo bem difícil. Mas depois da terceira vez você já consegue se controlar mais.
-- Obrigado por ter vindo me ver - falou Jaemin, tomando um gole do chá, que não estava na temperatura certa para esquentar meu estômago e conseguir me acalmar - É chá do que?
-- De canela - respondeu com um sorriso.
-- Você já foi vê o Chenle? - perguntou Jaemin, terminando de tomar o chá.
-- Eu não, é capaz deu entrar e ver ele fazendo coisas que eu realmente não preciso ver - Jaemin ri, com a expressão exagerada do mais velho.
-- Mas e você? Parece estar tão bem e tranquilo, o seu cio não veio?
-- Não é isso, é que... - Haechan transmitia nervosismo - Nana, promete que não vai contar pra ninguém?
"Toc, toc, toc" mais alguém batia na porta e dessa vez, Jaemin conseguiu identificar pelo cheiro de torta de limão, Chenle.
-- Antes de entrar, gostaria de saber se está vestindo trajes apropriados e está com as mãos limpas?! - Haechan gritou.
-- Ridículo isso de vocês ficarem se reunindo sem mim - Chenle abriu a porta e entrou, se sentando na ponta da cama - E então, o que você ia contar pro Jaemin que não ia me falar?
-- Nossa, mas que ouvidos biônicos você tem, né? - Haechan disse, irônico pelo fato de Chenle ser um tremendo fofoqueiro.
-- Nem é preciso de uma super audição para te escutar, você fala gritando, tava ouvindo lá do final do corredor vocês falando de mim - o chinês faz um biquinho, de raiva.
