ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ𝐑𝐀𝐏𝐓𝐎𝐑 𝐆𝐈𝐑𝐋;
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Jane, com 16 anos, é muitas coisas.
Treinadora de Velociraptor é uma delas.
Babá não.
Mas sua chefe, Claire Dearing, tem outros planos para Jane quando ela a coloca como guia turística de seus sobr...
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Era uma teoria.
Podemos ter cruzado a fronteira do Jurassic World para o Jurassic Park. Muitas pessoas podiam pensar que não havia diferença, mas havia.
Jurassic Park foi o lugar que marcou as memórias de milhões. O lugar onde pessoas morreram. Um experimento fracassado.
Jurassic World, por outro lado, foi onde a pesquisa se igualou à demanda por entretenimento. Era o lugar onde as pessoas sonhavam há anos. Não era o lugar onde havia calções de segurança. E quase certamente não era o lugar onde pessoas morriam por causa de experimentos de laboratório que deram errado.
Mas, aparentemente, as linhas entre os dois parques - os dois mundos - estavam ficando confusas. Porque enquanto caminhávamos pela selva, o céu escurecendo aos poucos, Gray parou para pegar algo.
Eu olhei à frente dele, havia um veículo acidentado. Mesmo à distância, eu podia ver o logotipo do Jurassic World na porta. Eu andei o mais rápido que meus ferimentos permitiram, parando ao lado de Gray.
Em suas mãos estava um capacete de segurança enlameado, um longo corte no centro dele, quase quebrando-o em dois. Estava manchado de vermelho.
Gray começou a respirar pesadamente e rapidamente. Ele sabia o que era. Todos nós sabíamos o que era.
Eu forcei o capacete para fora de suas mãos e o joguei atrás de nós para que ficasse fora de vista. Ajoelhei-me próxima de Gray, forçando-o a olhar para mim.
Havia sangue em suas mãos.
Eu as peguei, tentando limpar antes que ele percebesse. Uma criança não precisava ver sangue manchando seus dedos.
— Ei, ei... — Chamei sua atenção. — Está tudo bem. — Eu disse. Mas nem mesmo eu acreditei. — Vai ficar tudo bem. — Sussurrei.
— Esperem aqui. — Zach murmurou para nós dois, antes de seguir em direção ao carro acidentado. Decidi esperar com Gray, mas ele estava decidido a seguir seu irmão, segurando minha mão com força.
Quem diria que uma criança de 11 anos poderia ser tão forte?
Não ousamos dizer uma palavra enquanto investigávamos. Eu olhei ao redor da área, havia folhagem severamente comprimida, como se tivesse sido pisoteada por algo grande.
Haviam pegadas também. Se eu as examinasse em qualquer outro dia, teria adivinhado que fossem de um tiranossauro, mas hoje, eu sabia melhor.
Era do Indominus.
Mas à medida que Zach avançava mais, um pedaço de metal preto na grama cintilou.
— Vá com seu irmão. — Eu sussurrei para Gray, antes de virar para a esquerda para a grama.
Conforme me aproximei, ficou mais óbvio o que era. Meus dedos envolveram a alça, puxando a arma em minhas mãos. A segurança estava desligada. Eu não tinha certeza se queria arrumá-la, ainda não tínhamos certeza de onde o Indominus estava. Não que uma arma fizesse muita diferença, com certeza não havia feito para os homens que estiveram aqui antes.
