손 𓍢 ★̶̲ . episode 𝗍𝗁𝗂𝗋𝗍𝗒 𝗌𝖾𝗏𝖾𝗇

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𝐕𝐈𝐍𝐍𝐈𝐄 𝐇𝐀𝐂𝐊𝐄𝐑𝗹𝗼𝘀 𝗮𝗻𝗴𝗲𝗹𝗲𝘀

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𝐕𝐈𝐍𝐍𝐈𝐄 𝐇𝐀𝐂𝐊𝐄𝐑
𝗹𝗼𝘀 𝗮𝗻𝗴𝗲𝗹𝗲𝘀

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Parei minha moto um pouco antes da casa de Holder. O ódio que me percorria era inaceitável. Eu podia arrancar a cabeça do filho da puta com minhas próprias mãos. Quem ele pensa que é pra ficar criando intriga com os outros com a porra do meu nome? Pra mim isso era coisa de filho da puta que não tinha porra nenhuma pra fazer.

Me direciono pisando fundo até a casa do futuro defunto e dou socos na porta. Em alguns segundos, Tayler aparece com a maior cara lavada do mundo para me atender e bocejando. 

— Que porra quer? São dez horas da noite. 

Sem esperar mais um segundo, o peguei pela gola de sua camisa e o joguei no chão, fechando a porta atrás de mim com o pé e dando um chute em sua barriga com ele ainda no chão. Ele deu um grito de dor. 

— Que porra é essa, Hacker? Enlouqueceu? — Sua voz irritante perguntou enquanto pousava a mão sobre a barriga. 

— O que você anda dizendo pra Lexie? — Eu travei o maxilar. Ele me olhou confuso. 

— Nada, caralho. Eu nem estou falando com essa vagabunda. 

Eu chuto sua barriga novamente. Dessa vez, ele tosse sangue. 

— Eu juro por Deus que se você continuar mentindo pra mim com essa cara de merda, eu vou quebrar todos os seus dentes. 

— Eu não falei nada, Vinnie. 

O levanto pela gola da blusa e arremesso um soco em seu rosto. Na sequência, o joguei na parede, fazendo com que sua cabeça bata com força na mesma e distribuo murros por toda a sua cara. Eu estava cego. Eu tinha vontade de arrancar os olhos dele com as minhas próprias mãos. 

Vi seu corpo ficar mole e ele cair sentado no chão, tossindo sangue enquanto aperta o braço em sua barriga. Seu rosto havia criado hematomas que durariam um bom tempo. Os cortes pela testa, olhos e boca também jorravam sangue. 

— Eu podia te matar pra te ensinar a nunca mais mexer comigo, seu filho da puta. Mas eu vou te poupar. — Tayler riu sarcástico e senti meu ódio borbulhar em minhas veias. O peguei pelo pescoço e encarei seus olhos. Tinha certeza que se minhas pupilas fossem lança-chamas, o corpo de Mendes já estaria em plena combustão.
— Do que você tá rindo, caralho? 

— Você se apaixonou pela piranha. — Ele cuspiu sangue. — O combinado era tirarmos a virgindade dela, pegar a grana e ir embora. Mas você é frouxo o suficiente pra não levar essa merda a sério. 

— Você contou essa merda pra ela? — Eu berrei já sentindo minhas veias do pescoço saltarem. — Não, não fez isso. Sabe que essa porra também cairia pra cima de você. 

— Mas eu posso contar quando eu quiser. — Ele sorriu com os dentes manchados de sangue. Desgraçado. — Acha que ela iria acreditar no cara bom que levou ela pra jantar e arrancou suas risadas ou um cara que espalhou que ela era uma vagabunda que havia te enviado nudes? 

— Mas eu não... — No mesmo momento que fiquei confuso, em alguns segundos eu saquei o seu jogo. Segurei seu rosto e bati com sua cabeça na parede. — Você tá envenenando a cabeça dela, seu filho da puta. 

— Você não vai estragar a porra do plano, Hacker. — Ele rosnou. — É apenas uma mulher. Não pode ser tão burro assim. Ela só está bancando a difícil pra depois que você arrancar a porra do cabaço dela, dar pra todos os seus amigos e depois fingir que nunca te conheceu. 

— Ela não é assim. — Eu me afastei. — Não é podre igual a você. E mesmo que eu esteja sentindo qualquer coisa, essa merda não é da sua conta. — Eu passei a mão pelos cabelos enquanto sentia o nervosismo tomar conta de mim. — Eu não tô de brincadeira com a porra da sua cara. Se você continuar falando merda pra ela ou pra qualquer pessoa, eu arranco a sua língua e faço você engolir. — Ele travou o maxilar e estava pronto pra se levantar, mas foi impedido por um chute meu em uma de suas pernas. — Você é a porra de um doente, Holder. Fica inventando essas merdas, faz parecer que você é a porra de um adolescente mimado e virgem, e deve ser mesmo. 

— Um virgem que meteu fundo na buceta que você tá apaixonadinho. — Ele sorriu. — Sério, Vinnie. Quando chegar a sua vez, há de concordar comigo. O gemido dela é tipo um canto da sereia. Ela pedindo para eu não parar de fode-la, ah... — Ele respirou fundo e riu. 

Não estava mais com paciência pra aturar graça. Levantei sua cabeça pelos cabelos e a bati repetidas vezes na parede, até Holder apagar completamente. 

Deixei-o jogado no chão e saí daquela casa, subindo na minha moto e andando pelas ruas sem destino. Eu sentia o vento balançar meus cabelos e bater em meu rosto, tirando um pouco do estresse que estava me consumindo. Parei em um campo qualquer, descendo do veículo e me sentando num banco de madeira que havia ali. Rapidamente bolei um baseado e comecei a fuma-lo, sentindo todo aquele estresse se esvair pelo ar. Puta que pariu. Eu não sei o que está passando na minha cabeça. 

Essa filha da puta tava mexendo comigo demais, eu não podia deixar ela foder com a minha vida. 

Enquanto tragava a fumaça e olhava pro céu, uma lu se surgiu em minha cabeça e de imediato obedeci ao meu comando. Disquei aquele bendito número em meu celular e depois de alguns toques, aquela voz finalmente preencheu meus ouvidos ao me atender. 

— Alô? 

— Lexie.

Um silêncio predominou na linha. Eu estava sem paciência pra aquela merda. 

— Vinnie, eu te pedi pra me deixar em paz. Por favor, me respeita. 

— Eu tô indo na sua casa agora. Foda-se que você está puta comigo, eu preciso conversar com você. 

— Eu vou chamar a polí... 

— Chama. — Eu afirmei e ela de imediato ficou em silêncio. — Você não tem coragem. Você, mais do que eu, sabe que quer falar comigo. 

— Vinnie, por favor... 

— Eu chego aí em 10 minutos. 

Sem deixar ela falar mais nada, finalizei a ligação e terminei de fumar meu baseado, jogando o resto no chão e pisando antes de montar na minha moto.

Sem deixar ela falar mais nada, finalizei a ligação e terminei de fumar meu baseado, jogando o resto no chão e pisando antes de montar na minha moto

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