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𝐋𝐄𝐗𝐈𝐄 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂 𝗹𝗼𝘀 𝗮𝗻𝗴𝗲𝗹𝗲𝘀
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Sentir a maresia bagunçando os meus cabelos era como se eu tivesse tomado uma dose de anestesia geral. Fazia tempo que eu não sentia a sensação de leveza que era estar na praia, pegar um bronze e sentir vontade de morar nas águas.
Uma sensação de liberdade.
Todos que foram chamados pra essa "comemoração" já estavam aqui. Vinnie, Tayler e Bryce estavam jogando bola na beira das águas enquanto eu, Maddie e Lindsay estávamos sentadas, pegando sol e jogando conversa fora. A cerveja estava geladíssima.
Tudo estava incrível, uma paz absurda. Era isso que eu desejava. Estar com as pessoas que eu amo e sentir tranquilidade.
— O Vinnie fica tão gostoso nessa bermuda. — Maddie falou antes de dar um gole na sua cerveja. — Juro por Deus que se eu sento em cima dele, nem mesmo o Thor me tira de cima.
Lindsay deu uma risada e eu apenas comprimi os lábios em silêncio. Ninguém sabia do que eu e Vinnie havíamos vivenciado nos últimos tempos e eu preferia assim. Não gosto de nada espalhado, pois dá azar.
Mas confesso que escutar certos tipos de coisas não eram muito agradáveis.
— Eu prefiro o Bryce. — Lindsay sorriu enquanto fincava seus dentes nos lábios inferiores. — Um pedaço de mal caminho. Ah, a trilha que eu faria nesse caminho... — Elas riram e logo me olharam.
— Acha que eu não percebi os flertes de você com o Tayler? — Maddie cruzou seus braços e eu apenas neguei com a cabeça.
— Não há nada demais. — Dei de ombros. — Ele é gostoso, marcamos de sair e provavelmente rolará alguma coisa.
— Você é sem graça, Lexie. — Maddie torceu a cara. — Eu faria um estrago nesse homem.
Rio fraco e dou mais um gole na minha cerveja, desvencilhando meu olhar delas e encarando os meninos jogando bola. Vinnie estava concentrado, parecia ser apaixonado por aquele esporte.
Vinnie jogou a bola pra Tayler que logo a deixou cair e foi buscar. Foi então que seu olhar, que estava concentrado na sua atividade, se virou para o meu. Vinnie me encarava atentamente enquanto eu retribuía. Um maldito sorriso de lado nasceu em seus lábios e logo ele voltou a jogar, me deixando com aquele aperto estranho no peito. Qualquer gesto pequeno dele mexia de uma forma desesperada comigo. Eu não podia deixar isso acontecer, não de novo.
