손 𓍢 ★̶̲ . episode 𝖿𝗈𝗋𝗍𝗒 𝗈𝗇𝖾

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𝐋𝐄𝐗𝐈𝐄 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂𝗹𝗼𝘀 𝗮𝗻𝗴𝗲𝗹𝗲𝘀

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𝐋𝐄𝐗𝐈𝐄 𝐋𝐄𝐁𝐋𝐀𝐍𝐂
𝗹𝗼𝘀 𝗮𝗻𝗴𝗲𝗹𝗲𝘀

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Por algum motivo, acordei hoje destinada à cuidar de mim. Tomei lentamente meu café preto quentinho e depois comi torradas, indo correndo depois disso até o banheiro. Tomei um banho bem longo, com direito à hidratação nos cabelos e depilação. Saí do box com os cabelos enrolados numa toalha e logo tratei de cuidar da minha pele. Lavei o rosto, coloquei minha máscara de argila no rosto e coloquei um top faixa preto junto de uma calcinha box confortável. Enquanto eu esperava os produtos agirem, um sorriso enorme nasceu em meu rosto ao ver que Vinnie havia me dado bom dia. Ainda não tínhamos decidido o que nós temos, mas sabemos que é sério e muito forte. Optei por ir devagar e ele concordou, então eu não poderia estar mais feliz.

Troquei algumas mensagens com ele e quando deu a hora, retirei a argila de meu rosto e penteei os cabelos hidratados, passando um finalizador logo depois. Deixei meus cabelos secarem naturalmente, pois traria as minhas ondas nas quais eu tanto amo. Fiz uma maquiagem básica, passando um protetor solar no rosto, bastante rímel e lip tint. Liguei o som no máximo e lá estava eu, arrumando a casa cantarolando Billionaire do Bruno Mars.

Eram nesses momentos que eu me apaixonava mais ainda pela mulher que eu era e me tornava a cada dia. Eu exalava gratidão em absolutamente todos os pontos da minha vida. Sentia muita falta da mamãe, mas sabia que ela estava orgulhosa de quem eu sou e de estar seguindo absolutamente tudo que me ensinou, com todo seu amor e experiência.

Passei um bom tempo arrumando a casa e ocupando a mente. Quando me dei conta, já estava na hora do almoço. Dei uma última checada no chão pra ver se eu achava algum tufinho de poeira e logo guardei o aspirador de pó, batendo minhas mãos uma nas outras e andando até a cozinha. Catei os ingredientes pra fazer um strogonoff de frango delicioso e me aprontei no fogão. Enquanto cortava os cubinhos de filé, ouvi a campainha sendo tocada e sequei minhas mãos com um pano de prato, indo em direção à porta e a abrindo, perdendo a força das minhas pernas ao ver quem me esperava.

Meu estômago gelou e minha boca de abriu em choque. Senti meus olhos se encherem de lágrimas ao perceber o sorriso aberto do meu pai. É, o meu pai. Trazia nas mãos uma sacola e atrás dele, minha madrasta e meus irmãos pequerruchos traziam mais algumas.

— Não vai me dar um abraço? — Ele perguntou e um sorriso enorme nasceu em meu rosto antes de eu me pendurar em seu pescoço em um abraço forte.

Ficamos longos minutos abraçados enquanto eu sentia as lágrimas descerem pelo meu rosto. Fazia muito tempo que eu não via meu pai e ele havia parecido de surpresa, e que surpresa! Era uma felicidade que não cabia no meu peito.

Logo abracei Helena forte também e enchi os meus irmãos de beijinhos. Aquelas crianças eram a coisa mais linda do mundo, eu não resistia.

— Podem entrar. Tô fazendo o almoço. Depois que comermos, você vai me explicar essa história de ter vindo sem avisar direitinho, seu Owen.

Meu pai apenas riu e concordou com a cabeça. Helena se propôs a ajudar a preparar o almoço e eu apenas concordei. Parecia que haviam lido minha mente, pois nas sacolas que haviam trago havia mais frango e coca-cola. Helena me disse que também planejavam preparar o mesmo prato e eu apenas ri pela coincidência.

Quando tudo ficou pronto, nos servimos na mesa e almoçamos totalmente felizes. Eu fiquei babando nos meus irmãos. Maria Júlia era a criança mais linda que eu já havia visto na vida e Arthur tinha herdado os olhos esverdeados do papai. Tenho apenas alguns traços do meu pai, pois de resto, sou totalmente a minha mãe. Quando ela ainda era viva, já chegaram a perguntar se nós éramos irmãs. Só sabíamos rir de todos esses questionamentos malucos.

— Então, como planejou vir pra cá sem eu nem desconfiar? Sabe que eu tenho o senso agudo. — Eu cruzei os braços e papai riu.

— Helena e eu já conversávamos sobre isso há tempos. Queríamos muito te ver mas, agora que você está trabalhando, tenho certeza que ficaria complicado. Então, como é final de semana e segunda-feira é feriado, resolvemos vir e ficar uns dias. Sim, sou muito folgado. — Meu pai jogou pro lado seus cabelos imaginários e eu gargalhei.

— É a melhor surpresa que eu poderia ter.

Continuamos conversando e logo descobri que na segunda-feira seria aniversário de Maria Júlia. Imediatamente me animei pra organizarmos um pequeno bolinho pra ela pra não passar em branco, já que eles não estavam no Brasil. Helena concordou na hora e se mostrou muito animada assim como eu. Logo o assunto veio para como seria o tema do bolo e o som da campainha cortou meus pensamentos. Também não fazia ideia de quem era, então andei até a porta, a abrindo e gelando ao dar de cara com um Vinnie sorridente e com sua jaqueta preta.

— Oi, gostosa. — Ele selou meus lábios. — Porra, tô com mó fome, que que tu fez pra comer aí? — Ele adentrou meu apartamento jogando sua jaqueta em cima do sofá.

— Ah, Vinnie, então... Aconteceu que... — Eu tentei falar, mas ele já foi se direcionando pra cozinha enquanto eu o seguia.

— Antes de comer eu vou cagar. Tô segurando minha merda desde que eu saí de casa. — Essa foi a frase dita por Hacker quando adentrou a cozinha e segundos antes de notar que meus pais estavam ali.

Todos da mesa olharam pra ele, inclusive meu pai que o encarava com o cenho franzido por conta da frase dita pelo imbecil.

E lá vamos nós.

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