CAPÍTULO 17

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    O café da manhã havia sido excepcional

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    O café da manhã havia sido excepcional. Daniela mais uma vez não deixou nada a desejar. Os gêmeos tinham o horário da manhã programado com atividades para mantê-los ocupados, e o dia deles começou a ser bem agitado assim que o café da manhã acabou. Certifiquei que ambos estavam protegidos contra os raios solares e os enchi de avisos para serem obedientes ao senhor Joaquim e a dona Lourdes, e pedindo que ambos cuidassem um do outro. Ouvi vários resmungos das partes deles antes de me prometerem se cuidar e atender ao casal que estaria supervisionando.

Minhas mãos estão sob o meu colo e tento não ficar ansiosa ao ver uma mulher bem elegante trazendo uma  mala — entre comprimentos abraça Daniela—, ambas conversam baixo ao olhar em nossa direção. Damon estava ao meu lado como prometido, sentado e tomado banho.

Ele trajava uma calça jeans clara, camisa lisa vinho que se moldava na parede de músculos que possuía, e nos pés uma alpargata preta e lisa. Seu olhar estava fixo no quadro da família no centro e parecia mergulhado na lembrança daquela fotografia. Olhei a foto e mirei no homem ao lado esquerdo que possuía os mesmo traços do filho, alto e atlético. Segundo a conversa que tivemos na noite do noivado, seu pai infelizmente estava morrendo, pude sentir o quão abalado estava e que toda a sua família mostrava-se forte em um momento delicado para não desmoronar. 

Voltei a olhar a entrada estranhando a demora. 

— Tenho a impressão que sua mãe armou alguma coisa. — comento baixinho atraindo seu olhar marcante para mim.

— Porque? — indagou e olhou na direção da sua mãe. 

— Antes do café da manhã, da sacada do seu quarto, a vi fazer algumas ligações no deck. — relato. — Sua postura altiva denunciava que o assunto era de urgência.

— Não duvido. Mas acredito que seja em relação ao casamento civil. 

Uma senhora de cabelos ruivos e um homem franzino de estatura baixa se aproximam das duas mulheres e as cumprimentam polidamente. A interação é breve e logo todos entram. Minhas mãos estão geladas pelo nervosismos e não sei identificar o porquê de estar assim, suspiro fundo controlando minhas emoções. Black posa seu braço em meus ombros e seus dedos afagam a minha pele e o simples toque tem o poder de fazer o meu corpo relaxar. Apresentações são feitas, e a loira que é a assessora abre a mala e nos mostra catálogos, amostras e fala sobre os distribuidores.

— Já escolheram onde irá acontecer o casamento? — Bianca Barroso, a assessora, pergunta. 

Ouvi-la trouxe a minha mente a cena da Daniela no deck. A imagem dos raios de sol refletindo na água, as flores do jardim que eram condecorado pelas belíssimas borboletas de cores variadas e os pequenos e encantadores beija-flor, me fez concluir que não haveria um outro lugar tão especial e encantador como aqui, o rancho da família Black. 

— Iremos fazer aqui. — respondo fitando a imagem de iluminação romântica no catálogo. 

— O cenário é perfeito. — ouvi seu comentário. — Tem alguma sugestão, senhor Black? — sua voz saiu macia e doce feito uma pera. 

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