CAPÍTULO 11

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   Damon agarrou a minha nuca e subiu as suas mãos até os fios do meu cabelo, seu lábio sugou o meu com uma lentidão preguiçosa

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   Damon agarrou a minha nuca e subiu as suas mãos até os fios do meu cabelo, seu lábio sugou o meu com uma lentidão preguiçosa. Arfei, sua língua libertinosa  acariciou a minha em um dança lascívia. Suspirei, me derretendo e entregando-se ainda mais. O beijo era uma forma de saborear e explorar, calmo e intenso com uma profundidade que me fazia esquecer tudo e aquecia o meu coração assim como o sol aquecia a pele. 

Damon beijava com carinho e com uma intensidade selvagem que formigava a minha pele, suas carícias no meu corpo aquecia-me do frio. O brilho da estrela sobre nós pincelava a noite com pintadas de mágicas, o verde das árvores simboliza a harmonia do momento e o poder da atração. 

Um selinho foi deixado no canto da minha boca, sua mão afagou a minha bochecha fazendo minha pele se arrepiar e meu coração se aquecer. Sentia minha alma encantada ao ponto de seguir a voz do coração que atiçava, provocava e rugia baixinho querendo crescer. 

No centro do meu coração um ponto de um novo sentimento pulsava desenfreadamente, uma pequena chama que necessitava ser eterna para não se apagar 

— Beijá-la tornou-se o meu vício. — sussurrou.

Encarei o seu peitoral e através dos dois primeiros botões vi os pelos negros ralos, eu não entendia o que sentia e tão pouco o porque de corresponder o seu beijo com devoção recíproca. Um verdadeiro traço que lutava para sobreviver em meio às minhas dúvidas. 

— Eu vou lutar por você, Valentina. — ergui os meus olhos ao ouvi-lo.

Vi um brilho cintilar no verde do seu olhar felino. Me atraindo com um misterioso magnetismo avassalador que chegava a queimar o meu coração. Pisco os olhos sentindo uma confusão total dentro de mim, nunca sentir algo assim. Que brilha e pulsa tão forte que chega a doer.

— Eu não sei o que sinto. — verbalizo.

Mas sentia uma imensa vontade de me refugiar em seus braços, e sentir isso era tão confuso. Eu havia acabado de terminar com Zayn e sempre acreditei que o sentimento que nutria por ele era amor e se fosse colocar na balança o que sentia no momento pelo que deduzir com tanta certeza ter pelo Zayn, o presente respondia a questão.

Me fazendo chegar a conclusão que Zayn nunca foi amor, foi apenas um encantamento que deduzir ser amor. 

— Eu não tenho pressa. — sussurrou tocando o meu rosto. — tudo na vida é construído com paciência e assim será entre nós, se assim desejar. 

— Preciso pensar a respeito. — falei, foi uma noite muito cheia de informações e emoções.

Completamente o havia conhecido nesta noite, já que nas vezes anteriores sempre estávamos conversando sobre o casamento. Dias atrás o odiava e repugnava a ideia de casar com ele, hoje o beijava e sentia muitas coisas por ele. 

— Vem, vamos voltar para o carro. — falou e me guiou até a porta.

Damon abriu a porta do veículo e antes de entrar o olhei, seu doce olhar fitava-me com um carinho intenso de ternura. Notei que deixar o que acabou de acontecer entre nós de lado, fez com que o sentimento novo se contorcesse em reprovação. Sentei no banco e voltei a colocar o cinto, virei meu rosto para a janela a fim de analisar o que estava acontecendo. 

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