CAPÍTULO 14

176 32 2
                                    

Baixemos a guarda, mulher
Vamos nos amar como ontem
Fazer um tributo ao perdão
Somos os mesmos e
Em cada batida ainda posso te sentir
— Alex Sirvent - Bajemos La Guardia

Baixemos a guarda, mulherVamos nos amar como ontemFazer um tributo ao perdãoSomos os mesmos eEm cada batida ainda posso te sentir— Alex Sirvent - Bajemos La Guardia

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

     Guardei o celular do Zayn no bolso no intuito de mandar para um técnico, e saber se havia alguma prova ou algo que relacionasse ao plano do Caio.
 
Valentina havia voltado para o closet para terminar de se arrumar, a porta do seu quarto se abre e o Lucas entra. As bochechas vermelhas, cabelos bagunçados e os vestígios de galhos em sua camisa vermelha que tinha em dourado o nome Harry Potter, enaltece seu lado doce e amoroso.
 
— Estava procurando por você. — disse, ao sentar-se do meu lado. — Você precisa me ajudar. 
 
— Em quê? — indaguei curioso.
 
— Com o Yuri. — falou baixo para a irmã não ouvir. — O garoto é um mala sem alça, tem quinze anos e depois de iludir um terço das garotas da escola agora está mirando na Laura.
 
— E o que você espera que eu faça?
 
— Eu quero seu suporte para que ele se afaste da Laura. — respondeu e retirou o celular do bolso para mostrar a foto. — Você precisa assustá-lo.
 
— Lucas, não posso prometer nada. Apenas posso dizer que irei pensar no assunto, ok? — afaguei seus cabelos suavemente — Suas coisas já estão prontas?
 
— Estão.
 
— Há algo que queira levar? Bola, roupa de banho ou de montar, livros...— expandir as sugestões.
 
— Tem cavalos lá? — indagou surpreso.
 
— Muitos. Dos pequenos aos grandes.
 
— Vou pegar meu chapéu de cowboy. Vai ser irado! — disse e saiu apressado do carro.
 
Acabei rindo baixinho com a sua empolgação.
 
— Obrigado, por isso. — levantei minha cabeça e a mirei.
 
Valentina usava um vestido soltinho com amarração no pescoço, que chegava até o meio das suas coxas. O modelo rodado possuía o tecido floral negro, viscose, e em seus pés uma rasteirinha de cor preta aveludada de bico enfeitava seu belo tornozelo.
 
— Não foi nada. — falei. 
 
— Já estou pronta. — anunciou. 
 
Andei em sua direção e peguei a mala de mão, em couro marrom que estava aos seus pés. E ao fitar seu rosto não resistir a vontade de beijar seus lábios que estavam pintados em um nude rosadinho, formando um perfeito coração.
 
Aprofundei o beijo explorando seu lábio macio, o outro braço estava ao redor da sua cintura a mantendo próximo a mim. Sua língua diabólica envolveu a minha em uma dança erótica, o quarto à nossa volta se tornou pequeno e quente demais.
 
Quanto mais provava dos seus lábios, mais eu queria. Ela ofegou entre os meus braços quando findei com um selinho casto.
 
— Eu te avisei que beijá-la é meu novo vício. — sussurrei.
 
Busquei a sua mão para sairmos do quarto, as crianças já estavam nos esperando na sala trocando farpas entre si. Mas ao nos ver descendo as escadas pararam imediatamente, o caminho até o rancho dos meus pais foi feito tranquilamente. Os gêmeos acabaram cochilando, Valentina mantinha-se quieta ocultando sua preocupação e eu arquitetando um plano.

 
*

 *

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Casamento Por Contrato Onde histórias criam vida. Descubra agora