Um Tritão e forçado a conviver com um humano após uma série de eventos desastrosos.
Toca ao humano a difícil tarefa de guardar o segredo do Tritão enquanto cura suas feridas físicas e emocionais.
O perigoso passado do Tritão bufa em seu pescoço...
Nota: Este capítulo está cheio de expressões linguísticas antigas, gírias e termos próprios do fic, no meio deste encontra-se um mini dicionário, caso tenham dúvidas.
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Saíram os dois bem quentinhos em meio a paisagem de neve.
Izuku o tomou pela cintura e o pôs sob o manso cavalo Crioulo e conduziu puxando pela rédea, enquanto fazia isso, reexplicava várias coisas em forma de advertência, sobre o disfarce que Shouto vestia, sobre como devia comportar-se e de como os outros irão comportar-se com ele, seguiu explanando caminho a fora.
A modo, Todoroki já tinha uma boa noção teórica de como o centro comercial da cidade funcionava.
Naquele dia, observaria Midoriya e sua forma natural de interagir com todos.
Não estava ali para fazer amigos. Estava para aprender a comportar-se como os humanos, aprender a sobreviver, deveria ser analítico e frio. Deveria...
Obteve a resposta de sua pergunta logo na primeira meia hora dentro da centro. Izuku era cálido e doce com todos, um pouco mais contido, mas era "malditamente principesco", com simpatia abordava vendedores e cidadãos.
Os comerciantes e transeuntes respondiam a ele de forma amistosa. Pessoas sérias em seus ofícios esboçavam sorrisos sinceros a Midoriya.
A cada quantas barracas, Midoriya assinalava coisas, pessoas e animais, ilustrando assuntos já abordados em casa, de cima do cavalo Todoroki tinha uma visão muito ampla da rua, casas, comércios e barracas. Observava as demais interações em seu entorno, já que Midoriya estava entregando um pote de pomada e recebendo a paga por este em uma animada conversa com um senhorzinho da barraca de pescados.
Os olhos de Shouto puseram-se em um jovem casal. A mulher estava caminhando unida ao homem pelos cotovelos.
Pareciam felizes.
Um homem alto puxava um pequeno trenó de carga cheio de lenha e em seus ombros havia um garotinho sentado, segurando-se á cabeça de seu pai com suas pequenas mãozinhas, rindo.
As pessoas iam e vinham sem prestar-lhe muita atenção; nada de reverências, nada de sorrisos falsos ou diálogos nervosos e ensaiados.
Um beco meio tapado por caixas de madeira, viu algo peculiar. Um homem parecia que engolia uma mulher. Inclinou sua cabeça confundido. E o homem tinha uma das mãos no traseiro da mulher. Sua cabeça estava enchendo de dúvidas, mas ainda quando a mulher abaixou diante do umbigo do homem. Decidido perguntar a Midoriya que raios era aquilo, desceu do cavalo ou pelo menos tentou fazer, só que do lado contrário no meio do movimento da rua. Segurou na sela inclinando-se sobre as costas do cavalo e puxando sua perna esquerda para fora. O poncho enrroscou na parte traseira da sela, o suficiente para erguer a saia junto.
Shouto bufou irritado - <Inferno!! Tinha que prender? Roupa de .... > - desenrroscando as peças de roupa, ainda suspenso na sela. Seu plano traseiro mexendo-se à vista de todos enquanto brigava com a sela.