Um Tritão e forçado a conviver com um humano após uma série de eventos desastrosos.
Toca ao humano a difícil tarefa de guardar o segredo do Tritão enquanto cura suas feridas físicas e emocionais.
O perigoso passado do Tritão bufa em seu pescoço...
Torno de quarenta minutos haviam passado, Midoriya havia sumido dentro daquele tal de escritório, no começo ouviu muitas gargalhadas vindas de lá, depois tudo acalmou-se. A gata que estava ronronando em seu colo, dormiu profundamente, acima de seus pés havia mais um e o outro estava deitado ao seu lado esquerdo com a cabeça em sua coxa. Todos buscavam seu calor, ao invés de sentir-se incomodado, era bem ao contrário, sentia-se satisfeito. Tudo era novo e mais colorido, o cheiro, o gosto o toque.... de repente o rosto daquele macho de olhos e cabelos verdes cruzou sua mente dando-lhe um lindo sorriso cegador. Shouto sentiu suas bochechas queimarem do nada e de quebra, sentiu-se muito estúpido por isso.
< Estúpido Tritão carente! Só para de suspirar a cada cinco minutos. > - sua linha de raciocínio foi quebrada quando ouviu a voz do homenzinho sentado por de traz da escrivaninha.
__Senhorita Shou? Senhorita Shou?! - logrou que a jovem dama desse atenção - __Licença, vejo que a senhoria e os gatos estão tranquilos, mas vou ter que estragar a comodidade de vocês. Tenho que servir a alimentação deles nesse horário, com sua permissão vou-me ausentar alguns minutos na cozinha, lá no fundo do corredor. Regresso o mais breve possível.
Todoroki assentiu em resposta. Agora estava completamente sozinho naquela sala. Sozinho com seus pensamentos nada adequados que não combinavam nada com a maneira tosca com que foi criado.
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Dentro do escritório de Yoarashi, os dois amigos terminavam de conciliar seus diários de pesquisa.
__As técnicas Élficas eram incríveis mesmo, então a diluição foi errada? Isso explica a morte daquele canteiro.... Vou ter que pedir para os colonos atentarem-se mais.
__Se o trato com o chorume da compostagem não for o certo, ele torna-se um veneno ao invés de adubo. - explanou Midoriya. - __Eu gostaria de entrar em outro assunto com você, posso?
__Sobre minha cunhada, lá fora? Te escuto! - com um sorriso ladino.
__NÃO é isso! - Midoriya apertou os lábios em uma careta de olhar severo ao seu amigo.
Recado entendido. Seu irmãozinho era muito tímido e coibido. Se queria fazê-lo falar, devia escutar primeiro. Simples assim. - __Eu, eu vou precisar de outro passe livre para biblioteca do monastério do Deus da Justiça, ainda não conclui a pesquisa sobre o veneno do "Peixerva" e a "Folhavitta". Ficaria muito agradecido se desse mais um passe de um mês.
__Entendo Izu. Vou escrever um pedido de passe a Sorahiko. Ultimamente não tem mais negado quando sabe que é você.... O senhorzinho começou a simpatizar com você, não é? - abriu uma das gavetas de sua escrivaninha, retirou um bloco de papel amarelado, cera azul, vela é fósforos e começou a escrever.
Para alguém no cargo de Yoarashi era fácil obter permissões de acesso a bibliotecas particulares de monastérios desde que devidamente justificado. O reino de Leminnium era politeísta. Divididos os principais cultos em Sol, Lua, Vida e Justiça. Cultos herdados da era de ouro onde a magia corria solta entre todas as raças e quando todos pequenos reinos humanos declararam guerra contra as criaturas mágicas. O grande reino humano manteve-se firme sua posição de não atacar, discursando contra a guerra e mantendo-se em uma posição neutra.
