Um Tritão e forçado a conviver com um humano após uma série de eventos desastrosos.
Toca ao humano a difícil tarefa de guardar o segredo do Tritão enquanto cura suas feridas físicas e emocionais.
O perigoso passado do Tritão bufa em seu pescoço...
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Nota: Este capítulo contém cenas constrangedoras, vergonha alheia. Sabe aquela aula de ciências biológica da sexta série.... é..... por ai..... e um tiquinho de assuntos sérios. Leiam devagar, pois uma gama grande de sentimentos diversos serão trabalhados. Segurem-se nas travas do carrinho. Vamos descer no trilho dessa bagaceira! ° ͜ʖ ͡ - ✧
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Izuku estava mais ausente estes dias, enfocando-se um pouco mais em atender seu patrão e em fazer trabalhos extras. Ele tinha mais uma boca para alimentar e um corpo para vestir. Não podia deixar Shouto nu.
A cada dia a visão de um lindo Tritão completamente nu, começava a aparecer em sua mente de maneira atrativa e isto começava incomodar. Shouto era um jovem adulto para aquela época, aparentando estar na casa dos dezoito anos, pois era bem alto, porém e contudo era completamente antiético pensar em um paciente daquela maneira, repetia-se uma e outra vez.
Esperava que ressoasse como um mantra e acalmasse certas partes de seu corpo que queriam discordar de sua ética. Porque era difícil não ficar hipnotizado por aquele olhos de cor díspares, a altivez em seus gestos ou a tristeza contida e resignada, enfrascada sob suas bonitas escamas. E sim, devia enfocar-se que apesar de ter a idade legal de um adulto entre os humanos, a mente de seu paciente era muito madura em certos aspectos e muito ... infantil? Não, infantil não descrevia. Cru de emoções, sem tato nenhum com as pessoas e diante disto, se quer pensar no Tritãozinho em um sentido próximo ao amoroso seria como se tivesse aproveitando de um menor e de fato, Shouto podia ser considerado um pré-adolescente devido a longa vida que um Sereiano possuía.
Izuku fazia o papel de professor? irmão mais velho? Pai? A qualquer modo, NÃO aproveitaria da inocência dos outros, cada procedimento de cura foi uma batalha até lograr ganhar sua confiança. Agora, precisava "educa-lo para integrar-se a sociedade humana" e com isso queria dizer ensinar o nome de todas as coisas, o que comer, como cozinhar, como interpretar conversas, pois o pequeno era literal e cortante, como cuidar-se e permanecer oculto de maus olhos.
Tratou de alfabetiza-lo primeiro para que enquanto estivesse fora, as horas fossem menos entediantes para Shou. Ler era um recurso valioso que poucos tinham.
