13.

1.3K 192 44
                                    

CAPITULO TREZE

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

CAPITULO TREZE

queria que você pudesse ver a dor que eu vi, e pudesse ver quanto tempo eu passei sendo outra pessoa.

𖥸

O dormitório era relativamente grande, haviam camas espalhadas em um cômodo iluminado por uma parede inteira de vidro. A luz entrava sem deixar sequer um canto escuro. Pietra deixou sua mochila na cama mais próxima a porta. 

Todos pareciam estar em estado de choque. Peter estava deitado encarando a parede, Caleb massageava sua têmpora, Uriah e Christina cochichavam, Cara estava sentada em sua cama, em completo silencio, Tobias andava de um lado para o outro e Tris tentava o acalmar. 

Pietra caminhou até Cara. Ela se sentou na cama de frente para a dela e as duas ficaram em silêncio por um momento. 

— Está tudo bem?

— Sim, claro — respondeu rápido demais, mas depois suspirou — Quer dizer, eu sou da Erudição, sabe? 

— Eu sei...

— Não. É a única coisa que sou. Da Erudição — Cara negou com a cabeça — E agora eles me dizem que isso é resultado dos meus genes danificados e que as facções são apenas algum tipo de prisão mental. 

— Você não é apenas da Erudição, Cara — disse a morena — Você é mais que isso. Você é uma pessoa, que faz escolhas, como Amah disse. Seus genes ou seja lá o que, não deveriam te definir. 

— Mas definem. Não só em Chicago, mas aqui também. Eles sempre definiram e aparentemente sempre vão definir.

— Isso não é verdade. 

— Não é você que determina isso — rosnou, mas cobriu o rosto com as mãos em seguida — Me desculpe, eu só estou... Frustada. 

— Está tudo bem. Eu também estou confusa, mas eu sei que não somos definidos por genes como se eles fossem uma doença incurável. 

— Você provavelmente está certa — deu de ombros. 

Ela esperava que sim. 

༚ ༚ ༚

O banheiro era bem maior do que os usados na Erudição ou Audácia. Havia um chuveiro, uma privada, uma pia, e algumas prateleiras ao lado de um espelho de corpo inteiro. Pietra colocou as roupas limpas na prateleira e tirou as roupas sujas que usava, as deixando no chão. 

Ela nunca estivera tão magra, e seus machucados pareciam bem piores graças a terra. Ela ligou o chuveiro e os ferimentos queimaram ao ponte de faze-la querer gritar. Mordeu o lábio e começou a se lavar com uma barra de sabonete que cheirava a maracujá. A água que escorria pelo ralo era de um vermelho intenso, de sujeira e sangue. 

DROWN, convergente³ ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora