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CAPITULO VINTE E UM

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CAPITULO VINTE E UM

acendemos muitos fósforos? transformarmo-nos nessas cinzas. há alguma saída?

𖥸

Encontrem-me na entrada do hotel às onze. Tem algo que quero mostrar.

- Nita

Tobias entregou o bilhete à Pietra que franziu o cenho, mas não disse nada. Analisou o papel checando se não havia mais nada escrito e depois olhou para o relógio na parede. Faltavam alguns minutos para as onze.

— Melhor irmos, não? — ela arqueou uma sobrancelha, e Tobias concordou com a cabeça.

Os outros estavam dormindo, então eles saíram em silêncio do dormitório e caminharam lado a lado até a entrada do hotel, que não era tão longe.

Nita estava com os braços cruzados e os olhos no relógio, ela sorriu ao vê-los se aproximando.

— Você parece preocupada — a morena comentou.

— É porque estou. Preciso contar algo a vocês — e então ela os guiou para fora do aeroporto enquanto falava — Eu convidei vocês ontem como um teste. Precisava saber o que pensavam das modificações genéticas.

— Bom saber que é exatamente como eles — Pietra ralhou, provocativa.

— Não é o que você está pensando — a ruiva a tranquilizou, com calma — Existem muitas pessoas que não concordam com o que o Departamento faz. E principalmente com a divisão entre Geneticamente Puros e Geneticamente Danificados. Faço parte de um... Grupo.

Ao chegarem do lado de fora Pietra sentiu um vento frio bater contra seus ombros descobertos. Nita continuava explicando, mas ela parou de prestar atenção em suas palavras quando viu Conrad acenar com os dois braços para fora de uma camionete.

— Ele vai com a gente? — Tobias perguntou.

— Conrad vai nos levar — Nita explicou — Algum problema?

— Não, claro que não.

Nita entrou no banco do passageiro e Tobias se sentou com Pietra no banco de trás. Conrad sorriu para a morena assim que ela entrou no carro, e enquanto seguiam seu caminho até lá Pietra aproveitou para observar o ambiente escuro.

A cidade tinha uma aparência horrível. As casas não passavam de barracos, e 90% dos postes de luz estavam queimados, o que dava um aspecto sombrio ao lugar desértico.

Conrad estacionou a camionete e Nita olhou ao redor duas vezes antes de alcançar o porta-luvas e tirar duas armas de lá. Ela as estendeu na direção da dupla em silêncio no banco.

— Só por precaução.

— Contra o que? — Pietra perguntou.

— Pessoas.

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