• Capítulo 4 •

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#ImprevisivelCHAELISA

LISA POV'S

Na tarde desta sexta feira, Park Chaeyoung, dona da Empresa White Roses, saía de um restaurante do centro de Seul quando foi assaltada. Teriam levado a sua bolsa com seus documentos pessoais se não fosse por Yoo Jeongyeon, a sua segurança de confiança que a acompanhava no horário. ─ O repórter dizia na televisão.

Eu tinha acabado de chegar do trabalho, resolvi assistir um pouco de televisão e coloquei em um canal qualquer pra minha mãe.

─ Oh meu deus! Que coisa horrível. ─ A mais velha exclamou, com a sua face preocupada. ─ Eu nem imagino o que teria acontecido se essa mulher ao lado de Rosé não estivesse lá.

─ Tinha que ter roubado, pra ela aprender a prestar mais atenção na rua. ─ Falei enquanto preparava um café pra mim, eu estava realmente exausta depois do dia de hoje.

─ Filha, não seja tão má com a garota. ─ Minha mãe me repreendeu, mas apenas revirei os meus olhos e ignorei, não estava com disposição para revidar agora.

Após tomar o café, subi para o meu quarto para tomar um banho e descansar, só queria bater na minha cama e dormir até eu me sentir 100%.

[...]

Logo depois do banho, desci para me despedir da minha mãe para finalmente dormir até não ter mais amanhã.

─ Boa noite mãe. ─ Respondi rodeando os meus braços no pescoço dela e dando beijos em sua bochecha.

─ Boa noite minha filha, durma bem. ─ A mais velha respondeu sorridente e eu me afastei, pronta para subir as escadas até que ela me chamou novamente. ─ Não acorde muito tarde amanhã, teremos visita no almoço. ─ Minha mãe falou antes de se virar para a televisão de volta e eu apenas assenti com a cabeça.

Mas afinal, quem iria vir amanhã? Pelo o que eu lembre não tem ninguém que eu tenha um compromisso ou até mesmo um almoço de negócios. Com certeza deve ser algum familiar ou algo assim.

Voltei para o meu quarto, fechei todas as grandes cortinas brancas do meu quarto e liguei o meu led vermelho para não ficar totalmente escuro, dando exatamente o clima que eu gosto para dormir. Deitei na minha cama, puxando o grande edredom macio para cima de mim me cobrindo ao todo e senti as minhas pálpebras se fechando aos poucos, até tudo ficar escuro.

[...]

Eu ouvia barulho de passos pelo meu quarto, os ruídos das cortinas serem abertas deixando a claridade invadir por inteiro meu quarto.

─ Argh, fecha essas cortinas Mãe... ─ Resmunguei, querendo voltar a dormir mas não obtive resposta, o que me deixou confusa.

Vi um corpo alto e magro se aproximando de mim, minha visão estava turva, me impedindo de ver quem era. Gemi em frustração e decidi me sentar na beira da cama para ter a visão melhor e descobrir quem estava invadindo o meu quarto uma hora dessas.

─ Então a bela adormecida acordou uh? ─ Não pode ser. ─ Mas eu nem dei o beijo de amor verdadeiro ainda. ─ Rosé falava debochando, fazendo um biquinho.

Eu estou em um pesadelo? Não, isso é muito pior que um pesadelo.

Levantei rapidamente, ficando agora inteiramente em pé de frente pra Rosé, que me olhava de cima abaixo. Senti meu rosto ficar quente, mas não se vergonha e sim de raiva.

─ Caramba, devo admitir que você fica incrivelmente sexy com esse pijama de gatinhos. ─ Rosé falava com a voz arrastada me analisando de cima abauxo. Essa mulher adora me provocar, eu não vou deixar barato.

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