CAPÍTULO QUATRO
─────── ✵ ───────ELIZABETH, ASSIM QUE chegou em casa, foi em direção ao quarto e se jogou na cama, exausta pelos últimos 3 meses. Seu corpo pode finalmente relaxar por pelo ou menos duas horas inteiras, o suficiente pra deixá-la nova em folha. Acordou e levantou-se, espreguiçando o corpo para voltar a trabalhar em seu projeto particular, quando J.A.R.V.I.S. projeta a interface de seu pai em seu quarto, como um chamada telefônica que Elizabeth era obrigada a aceitar.
— Lizzie, suas mãos são grandes? — Tony pergunta.
— Quê? Não muito, por que?
— Desce aqui, preciso de ajuda. — Ele pede e assim a mulher faz.
Ela caminhou rápido até a oficina, digitando sua senha e entrando no local, vendo Tony numa cadeira acolchoada, ligado a máquinas que aferiam seus batimentos por eletrodos, fazendo um procedimento em si mesmo.
— Deixa eu ver as suas mãos. — Ele pede enquanto Elizabeth se aproximava, então a garota levanta as mãos, as mostrando em diferentes ângulos. — Que bom, são pequenas. Me dá uma mãozinha aqui.
— Fez isso mantido em cativeiro? Não brinca. — Lizzie comenta ao ver no peito do pai, o pequeno reator.
— Virou uma antiguidade. Isso é o que vai me manter vivo num futuro próximo. Tava trocando por uma atualização, mas acabei encontrando um pequeno entrave.
— E em que eu posso ajudar?
— Tem um fio exposto embaixo desse dispositivo e faz contato com a parede do soquete, está causando um pequeno curto. — Ele retira o aparelho do peito e entrega a filha, que coloca na mesa no canto. — Quero que alcance e retire o fio, só não deixe tocar na parede do soquete senão faz um bip.
— Certo. Eu sabia que todas aquelas séries médicas iam servir pra alguma coisa. — Elizabeth ri levemente e insere a mão no buraco revestido por metal no peito do pai, sentindo algo gosmento enluvar seus dedos. — Eca, quanta descarga plasmática inorgânica. — Ela faz uma careta.
— Normal, agora puxa devagar senão eu posso ter uma parada cardíaca. Tem um imã na ponta, então cuidado. — Tony pede e o fio de cobre fica exposto, puxado como o instruído. — Certo, agora prende o novo na placa de base. — Ele a entrega o aparelho recauchutado, e Elizabeth realiza o procedimento com sucesso.
— Foi divertido. — Ela ri e Tony se levanta da cadeira, rindo também. — O que faço com isso? — Lizzie pergunta, pegando o antigo reator.
— Destrói. Incinera.
— Não vou fazer isso. Enfim, tenho um assunto para tratar com você, volto aqui mais tarde. — Ela informa e se despede do pai, indo até Pepper e a entregando o reator descartado.
— Ele pediu para incinerar, mas me surpreenda. Essa é a prova de que Tony Stark tem coração. — Elizabeth comenta com a Srta. Potts, que assente, indo preparar o que foi pedido.
[...]
Algumas horas se passaram e Tony já havia retornado de seu encontro com Rhodes, se trancando em sua oficina. Elizabeth respirou fundo antes de descer os últimos degraus que faltavam para ver seu pai e finalmente abrir o jogo sobre o projeto ORLON. Ela digitou a senha e Tony desativou um holograma que estava analisando.
— Sim, querida? — Ele a olha.
— Então, vim falar com você sobre um projeto que venho trabalhando há alguns meses. — A mulher começa.
— Ah, o ORLON-V34? O que as siglas significam? J.A.R.V.I.S. não soube dizer. — Tony revela, tendo uma Elizabeth pasma à frente.
— Vou doar o J.A.R.V.I.S. pra uma faculdade se continuar com essa boca furada. — A morena pragueja. — Mas enfim, não tem um título definido, pensei em Objetivo Realmente Lindo Onde Não há título, ou ORLON. — Ela sorri amarelo. — Vai me ajudar? Imagino que já saiba de todos os detalhes já que o fofoqueiro aqui, explanou.
— O que é mais curioso, é que para sair do cativeiro onde eu estava, construí algo parecido, mais rudimentar. — Tony comenta. — J.A.R.V.I.S., crie um novo arquivo e nomeie como Mark 2 e transfira os dados de ORLON-V34 para o mesmo. — Ele manda e assim a IA faz.
— Devo salvar na central de dados das Indústrias Stark?
— Não, não sei em quem confiar agora. Salve no nosso servidor privado. Eu e minha filha faremos algo útil para o mundo em ruínas. — Tony afirma e Elizabeth sorri, se aproximando do pai para estudarem ambos os projetos juntos.
Pai e filha trabalhando juntinhos = tudo pra mim!
Tô muito feliz em estar escrevendo e publicando essa história! É um prazer imenso fazer os graphics e seguir a linha do tempo corretamente.
E vocês? O que estão achando?
Até a próxima!
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✓ ORLON ── NATASHA ROMANOFF
FanfictionORLON ── Homens e armas não são a solução. Mas uma mulher numa armadura pode fazer milagres. A GENIAL ELIZABETH Stark quer levar ao mundo seu projeto. ORLON pode ser a solução para encerrar de vez a produção de armas da empresa do pai, mas tudo muda...