CAPÍTULO QUARENTA E SEIS
─────── ✵ ───────— JÁ LIMPAMOS A área. — Clint diz pelo intercomunicador.
— Não limpamos não! — Steve responde, exasperado enquanto lutava freneticamente.
— Estamos longe de limpar! — Elizabeth acrescenta, vendo Wanda lutando também e sabendo que havia dito a coisa certa.
De repente, a Stark avista uma cabeleira ruiva lutando contra robôs ao lado de Steve, e desce lá para ajudá-la.
— Oi, amor. Quanto tempo! — Ela comenta, esmagando com as mãos à cabeça de um dos inimigos.
— Senti saudades, querida. — Romanoff responde, destruindo outro com seus bastões de choque aprimorados.
— Vy ne znayete, chto ya by dal, chtoby potselovat' vas pryamo seychas. (Não sabe o que eu daria pra beijar você agora.) — Elizabeth comenta em russo, para não soar mais inapropriado.
— Pover'te, ya by otdal vdvoye bol'she. (Acredite em mim, eu daria o dobro.) — Natasha devolve, quando os três finalizam a varredura do local, indo levar os civis por perto até locais seguros.
— A próxima onda deve estar chegando. Alguma ideia, Stark? — Steve pergunta pelo ponto.
— Nada demais. Talvez uma forma de explodir a cidade. Vai impedi-la de se chocar contra o solo se conseguirem sair. — Tony explica, sem nenhuma outra ideia.
— Eu pedi uma solução, não um plano de fuga. — Rogers rebate.
— O raio de impacto está ficando maior a cada segundo. Vamos ter que fazer uma escolha. — Anthony afirma.
— Capitão, essas pessoas não terão pra onde ir. — Natasha começa, parada ao lado da namorada e de frente para a borda da cidade voadora. — Se Stark achar uma forma de explodir tudo...
— Não até que estejam seguros. — Ele rebate.
— Todos aqui contra todos que estão lá embaixo? A conta é horrível, mas é fácil. — Elizabeth, mesmo que com um amargo na boca, responde.
— Não vou sair daqui enquanto houver civis!
— Não disse que deveríamos sair. — A Stark responde, abrindo seu capacete e o olhando seriamente.
Natasha segurou sua mão, mesmo que por cima da luva de metal. Se elas morreriam para salvar o mundo, pelo ou menos seria juntas.
— Há formas piores de morrer. — A ruiva argumenta. — Onde mais eu conseguiria uma vista assim? Ainda mais vendo com a mulher que eu amo. — Ela disse, não se importando se todos estavam ouvindo.
Elizabeth sorriu, mesmo que seu semblante estivesse triste e com alguns cortes devido a luta de minutos atrás.
— Que bom que gostou da vista, Romanoff. — A voz de Nick Fury é ouvida em todos os pontos. — Ela está prestes a melhorar. — Ele diz, erguendo do meio das nuvens o maior de todos os aeroporta-aviões da antiga S.H.I.E.L.D. — Legal, né? Tirei ela do depósito com ajuda de velhos amigos. Tá empoeirada, mas funcionou.
Elizabeth se pôs a rir, de alívio pelos civis e pela esperança brotando em seu peito.
— Fury, mandou bem pra caramba! — Steve diz, sorridente.
— Uh, achei que ia falar um palavrão. — O homem debocha, lançando "botes salva-vidas" voadores em direção a cada canto da cidade em ruínas.
— Isso é a S.H.I.E.L.D.? — Pietro Maximoff aparece de repente.
— Isso é o que a S.H.I.E.L.D. deveria ser. — Steve quem responde, tão esperançoso quanto.
— Não é tão ruim assim. — O garoto comenta, impressionado.
— Embarquem todos. — O Capitão ordena e assim é feito.
James Rhodes também havia chegado para ajudar, enquanto a multidão de pessoas eram guiadas às pressas e em massa até as aeronaves disponíveis. Tony voava com o Máquina de Combate protegendo os botes como podia, enquanto bolava um plano. Os demais guiavam os civis em segurança, quando o Homem de Ferro aparece com um plano.
— Thor, eu tenho um plano!
— Estamos se tempo. Estão vindo para o núcleo? — O Asgardiano pergunta, sabendo que se Ultron conseguisse chegar até lá, toda a vida na Terra seria extinta.
— Rhodes, leve o resto das pessoas até as naves. Vingadores, hora de pegar pesado. — Tony diz, chegando com o resto até a igreja central da cidade voadora.
E eles estavam lá novamente, juntos e dando a cara para bater de frente com o que viesse pela frente, protegendo todos unidos o núcleo que Ultron havia construído.
— Qual é o lance? — Romanoff pergunta após limparem um pouco a área.
— Esse é o lance. — O Stark aponta para o aparelho maquinando. — Se o Ultron colocar as mãos no núcleo, nós perdemos. — Ele diz, quando o próprio aprece.
— Isso é o que pode fazer de melhor? — Thor o afronta após destruírem todos os que vieram.
O robô convoca mais milhares de si mesmo, numa clara demonstração de poder.
— Tinha que perguntar. — Steve suspira.
— Isso é o que posso fazer de melhor. É exatamente o que eu queria. Todos vocês, contra todos de mim. Como vocês ainda esperam me impedir?
— Como minha filha um dia disse... Juntos. — Tony responde e o confronto começa.
Era rápido e letal, mas todos estavam dando conta de mantê-los longe do núcleo, cada um usando o que tinha. De poderes a armas, força de vontade ou máquinas, não importava. Elizabeth dividia o martelo que conseguia levantar com Thor, destruindo cada robô daqueles. Era como uma dança bem ensaiada, quando o principal veio ao ataque, vendo sua desvantagem diante dos Vingadores.
Visão lançou um raio de sua gema, Thor contribuiu com seus raios e os Stark's com rajadas de energias das luvas, todos contra Ultron, o derretendo e Hulk o lançando longe. Estavam na reta final, já que o ar estava ficando rarefeito. A missão agora era destruir os robôs que sobraram e levar todos os civis para as naves em segurança, e depois, explodir a cidade.
Elizabeth estava com Clint numa das aeronaves, quando uma mãe relatou que o filho ainda estava nos destroços, então os dois forma ajudá-lo. De repente, uma nave pilotada por Ultron aparece atirando chumbo grosso em quem quer que fosse. A Stark se projetou na frente de Barton e do garoto, inclusive na frente de Pietro, explodindo a nave com rajadas de seu traje.
Distraída com a explosão, um robô restante apareceu como um raio, modelando o braço numa lâmina afiada e partindo para cima de Elizabeth, penetrando o metal de sua armadura e perfurando seu corpo até atravessa-lo, causando um choque em todos os que presenciaram a cena.
PARTE 2 de 3.
Até a próxima.
VOCÊ ESTÁ LENDO
✓ ORLON ── NATASHA ROMANOFF
FanfictionORLON ── Homens e armas não são a solução. Mas uma mulher numa armadura pode fazer milagres. A GENIAL ELIZABETH Stark quer levar ao mundo seu projeto. ORLON pode ser a solução para encerrar de vez a produção de armas da empresa do pai, mas tudo muda...