2.05

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CAPÍTULO QUINZE
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COM O TEMPO, Elizabeth aprendeu a gostar de andar de aviões. Sendo Orlon, havia aprendido a amar a altura que chegava voando pelos céus, já não se incomodando com quaisquer questões que surgissem a tantos metros do chão.

A morena sentia-se acolhida com o balanço suave do avião particular onde estava. Seu braço enfaixado não doía graças aos analgésicos que tomou, e logo iria sarar. Pepper estava ao lado da pequena janela, sendo banhada com a luz do entardecer no meio das nuvens, quando Tony saiu da mini cozinha do jatinho, trazendo dois pratos cobertos por uma cloche de plástico.

O Stark deixou um beijo no topo da cabeça da filha e um dos pratos na mesinha ao seu lado, se sentando no acento de frente para Pepper. Na televisão do avião, o senador Stern dava uma entrevista exclusiva à um canal em Washington.

É inacreditável. Esses dois tem poderes destrutivos incontroláveis nas mãos, e não tem a menor ideia do que estão fazendo. Eles pensam que as armaduras do Homem de Ferro e da Orlon são brinquedos. — O senador diz, específico e cruel. — Eu estive na audiência em que o Sr. e a Srta. Stark de fato, afirmaram que aquelas armaduras não pode existir em nenhum outro lugar, não existe em nenhum outro lugar, nunca existirá em nenhum outro lugar em menos de 5 a 10 anos, e estamos aqui em Mônaco, e vimos que... — Ele ia continuar os ataques, quando Tony se cansa daquela ladainha.

— Sem som. — Ele ordena por comando de voz, fazendo um favor aos que dentro do avião estavam. — Ele devia nos dar uma medalha. Essa é a verdade! — Comenta ao sentar-se, abrindo a cloche de Pepper.

— O que é isso? — Ela pergunta, também por Elizabeth, que tinha quase a mesma coisa em seu prato.

— A refeição de bordo de vocês. — Tony responde.

— Você fez isso? — Lizzie pergunta, não confiando muito naquela refeição meio queimada e com partes em verde musgo.

— Claro. Onde acham que estive essas 3 horas?

— Pai... — Elizabeth o chama, calmamente. — O que tá escondendo da gente? — Ela pergunta, obtendo uma meia resposta com os longos segundos de hesitação do pai.

— Não quero ir pra casa. Não quero... — Ele diz após um tempo. — Cancelem minha festa de aniversário. Estamos na Europa, podemos ir pra Veneza, Cipriani. É um ótimo lugar pra ficar saudável. — Sugere, parecendo cabisbaixo.

— Acho que não seja o momento certo, pai. — Elizabeth sorri levemente, sem mostrar os dentes, num gesto de carinho.

— Estamos no meio de uma confusão. — Pepper completa.

— É por isso que é o melhor momento. Por que assim nós podemos... — Tony tenta, mas a ruiva o interrompe calmamente.

— Como presidente eu tenho que aparecer sempre. Não posso tirar férias agora. — A mulher explica.

— Temos que dar uma recarregada nas baterias e achar uma solução... — O Stark continua, mesmo já sabendo que não iriam para nenhum outro lugar além de Malibu. Além de casa.

— Nem todo mundo funciona com baterias, sabia? — Pepper comenta, fazendo todos sorrirem minimamente.

O voo seguiu tranquilo. Elizabeth dormiu em sua maior parte, recuperado suas energias depois da situação toda em Mônaco. Algumas horas se passaram e finalmente eles estavam em casa.

[...]

Completou-se quatro dias desde que o incidente ocorreu na Europa. Elizabeth se recuperou plenamente, ficando com uma cicatriz fina circulando o braço, apesar de ter passado por dezenas de cirurgiões plásticos a mando do pai, que queria por tudo apagar aquela memória da mente da filha, para evitar seu sofrimento.

A verdade, é que o acidente a fez lembrar pelo o que estiveram lutando por 6 meses inteiros ao redor do mundo. Serviu para lembrá-la que ela ainda é humana, que ainda pode se ferir para proteger os outros, a ajudando a se empenhar para ser melhor, evitando que inocentes sofram as consequências.

Natalie, por todo esse tempo, sempre esteve por perto. Seja ao lado de Pepper numa reunião ou circulando pela mansão cumprindo seus afazeres como "secretária". Naquela noite, a ruiva estava lá, sentada na sala de estar da mansão, com Pepper ao lado, ambas no telefone.

Elizabeth estava no sofá, revisando alguns dados sobre seu traje num tablet modificado, mordendo a unha polegar distraidamente, mas Natalie notara. Passou semanas tentando se convencer que era parte do real trabalho de observação que estava fazendo, e não a vontade de sempre ter Lizzie por perto. Ela reparou nas pernas cobertas por uma calça de moletom preto, na blusa branca apertada que acentuava cada curva perfeita de seu tronco, seus seios torneados no tecido, e também, na cicatriz.

A sensação de ver aquela marca era desconfortável. Lembrava a Rushman daquele dia, de ver Elizabeth ensanguentada levando pontos urgentes numa tenda médica. Pele pálida e corpo fraco, sem poder fazer nada mais para ajudá-la.

— É, mas a credibilidade das empresas anda muito alta, apesar do incidente em Mônaco. — Pepper falava ao telefone, tirando a ruiva de seus devaneios.

— A imprensa quer uma declaração. — Natalie informa a chefe, que a manda enviar um fax com uma nota, quando Rhodes entra no recinto.

— Cadê ele? — Ele pergunta para as mulheres.

— Ele não quer ser incomodado. — A secretária se adianta, mas Pepper a corta e avisa que Tony estava em sua oficina.

Mas o comportamento instável e constante deles podem levar muitas pessoas a se perguntarem: Esses dois podem realemnte nos proteger? — A jornalista que apresentava mais um jornal, comenta, fazendo com que Elizabeth suspirasse e deixasse seu tablet de lado.

— Eles nunca pararam de nos proteger. O que aconteceu em Mônaco provou isso. — Pepper sai em defesa dos dois, falando ao telefone com quem concordava com as acusações.

Elizabeth não conseguiu sorrir em agradecimento. A sensação dilacerante de saber que muitas pessoas agora, temiam por suas vidas sob a segurança dela e do pai, era horrível. Natalie notou, ela sempre notava. Queria acreditar que era por conta do seu treinamento cruel e duradouro de seu passado e na habilidade de identificar essas coisas nos outros, mas com Elizabeth, ela sabia o que passava em sua mente.

A Stark olhou para a Rushman, vendo as esmeraldas que tanto gosta a fitando intensamente. E então, como se o Sol tivesse chegado e espantado algumas nuvens escuras, Elizabeth sorriu discretamente, sentindo as famosas borboletas no estômago.

 E então, como se o Sol tivesse chegado e espantado algumas nuvens escuras, Elizabeth sorriu discretamente, sentindo as famosas borboletas no estômago

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de: eu
para: eu
mulher faz essas duas se beijarem logo 😭

aiai, uma vibe mais "quero te pegar" no ar e afins KKKKK

até a próxima, besties!

✓ ORLON ── NATASHA ROMANOFFOnde histórias criam vida. Descubra agora