CAPÍTULO SEIS
─────── ✵ ───────— DIA 11, TESTE 37, configuração 2.0. — Tony diz, se posicionando no meio da plataforma de sua oficina, assim como Elizabeth logo ao lado. — Se você borrifar isso em mim de novo, eu vou doar você pra uma faculdade. — Ele aponta para J.A.R.V.I.S., que portava o extintor, causando um leve riso na filha.
— Vamos com calma. Comecemos então com 1% da capacidade. E 3, 2, 1. — A mulher conta, ativando os propulsores dos pés e repulsores das mãos, ficando estável no ar, assim como o pai.
Eles se movimentaram um pouco e cessam o primeiro teste.
— Legal, vamos aumentar para 2,5%. 3, 2, 1. — Tony diz e os aparelhos ligam, com mais potência desta vez, os erguendo no ar.
O controle era difícil, Tony passou por cima dos carros danificando sua pintura, inclusive no Porsche de Elizabeth.
— Pai, meu carro! — Ela exclama, tentando manter-se estável ao se movimentar, sem querer passando por cima das mesas com papéis e ferramentas.
— Podia ser pior, estamos indo bem. — Tony diz e finalmente eles pousam ao conseguiram estabilidade, firmando as pernas. — Sabemos voar. — Constata e sorri para a filha, que retribui o gesto completamente animada.
Alguns dias se passaram e finalmente as armaduras estavam prontas. J.A.R.V.I.S. as encaixava perfeitamente nos corpos de ambos, parafusando o que tinha de ser parafusado e encaixando o que tinha de ser encaixado.
— J.A.R.V.I.S., tá aí? — Tony pergunta ao colocar a máscara no rosto, assim como Elizabeth.
— A disposição.
— Ativar o monitor. — Elizabeth manda e a inteligência ativa em ambas as armaduras.
— Importar as preferências da interface de casa. — Tony ordena e assim ele faz.
Elizabeth e Tony tinham plena visão do ambiente, mas a interface que J.A.R.V.I.S. transferiu os possibilita acesso a informações diversas sobre cada elemento da paisagem.
— Tudo bem, o que acha? — O Stark pergunta para a filha pelo intercomunicador nos trajes.
— O programa foi carregado aqui, estamos conectados e prontos. — Elizabeth responde.
— Vamos começar o passeio virtual? — Tony pergunta retoricamente, então J.A.R.V.I.S. projeta um pequeno holograma das armaduras no visor de ambos.
— Importando preferências e calibrando o ambiente virtual.
— Faça uma checagem dos controles gerais. — Elizabeth manda.
— Como quiser, Srta. — J.A.R.V.I.S. responde e começa a conferir cada parte da armadura prateada dos dois, vendo que tudo estava em seu devido lugar. — Teste de Mark 2 e ORLON-V2 concluído. Preparando para desligar e diagnosticar. — A IA informa, mas é interrompido por Tony.
— Verifique o clima e o tráfego aéreo. Comece a ouvir o controle de solo. — O Stark manda, tendo a mesma ideia precoce que a filha.
— Sr. ainda há terabytes de cálculos a serem feitos antes de um vôo ser recomendado. — Tony é advertido.
— J.A.R.V.I.S, as vezes você tem que correr, antes de andar. — Elizabeth o repreende, ansiosa para testar as máquinas que construíram. — Pronto? Em 3, 2, 1! — Ela conta e ativa os propulsores para vôo, assim como o pai.
Eles saem lado a lado do túnel da garagem, alçando vôo pelos céus da noite em Malibu, CA. Pai e filha gritavam a plenos pulmões em animação. A sensação de voar livre por aí era incrível, ainda mais sabendo que isso tudo foi feito por conta própria. O visor funcionava perfeitamente, conseguindo até identificar pessoas numa roda gigante no parque mais próximo.
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✓ ORLON ── NATASHA ROMANOFF
FanfictionORLON ── Homens e armas não são a solução. Mas uma mulher numa armadura pode fazer milagres. A GENIAL ELIZABETH Stark quer levar ao mundo seu projeto. ORLON pode ser a solução para encerrar de vez a produção de armas da empresa do pai, mas tudo muda...