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CAPÍTULO VINTE E CINCO
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CASO NÃO ESTEJA claro: se tentar fugir, até se arranhar o vidro... — Nick falava com o Loki, que estava preso numa cela — incialmente projetada para o Hulk — onde transmitia a conversa para os outros na sala de reuniões. — É uma queda de 10 mil metros numa armadilha de aço. Entendeu como funciona? Verme, bota. — Ele gesticula.

É uma jaula impressionante. Creio que não tenha sido feita para mim. — Loki ri com desdenho, olhando diretamente para a câmera.

Foi para uma coisa bem mais forte que você.

Ouvi falar. Uma fera irracional, que finge ainda ser homem. A que ponto chega seu desespero, que precisa chamar criaturas perdidas para defendê-lo? — Loki pergunta, enquanto o doutor Banner ouvia tudo, assim como os outros.

A que ponto chega o meu desespero? Você ameaça meu mundo com uma guerra. Você rouba uma força que não tem como controlar. Você fala em paz e mata porque acha graça. Você me deixou muito desesperado. Talvez se arrependa disso. — Fury se aproxima do vidro da cela.

Mas como dói em você ter chegado tão perto. Ter o Tesseract, ter poder ilimitado. E para quê? Uma luz para toda a humanidade compartilhar. E depois ser lembrado do que é o verdadeiro poder. — Loki rebate, presunçoso.

Me avisem se o "verdadeiro poder" quiser uma revista ou alguma outra coisa. — Fury diz aos guardas, encerrando a transmissão.

— Ele é cativante, não é? — Banner comenta, sendo sarcástico.

— O Loki vai prolongar isso. Então, Thor, o que ele pretende? — Steve pergunta.

— Ele tem um exército. Os Chitauri. Não são de Asgard, nem de nenhum mundo conhecido. Quer liderá-los contra o seu povo. Eles lhe darão a Terra, creio que em troca do Tesseract. — Thor responde.

— Um exército... do espaço. — Rogers diz para si mesmo, custando a acreditar na ideia.

— Ele está construindo outro portal. Por isso precisa de Erik Selvig. — Banner afirma.

— Selvig? — Thor se inquieta.

— Ele é um astrofísico.

— É um amigo.

— Loki o enfeitiçou de alguma maneira. E também um dos nossos. — Natasha comenta referindo-se a Clint Barton, sendo amparada por Elizabeth logo atrás de si, apertando seu ombro levemente.

— Porque ele se deixou ser capturado? Não vai liderar as tropas daqui. — Steve constata.

— Não devemos nos concentrar no Loki. O cérebro dele é como um saco de gatos. Aquele cara é maluco. — Bruce comenta, manuseando nervosamente sues óculos.

— Cuidado como fala. Loki está além da compreensão, mas é de Asgard. E ele é meu irmão. — Thor sai em defesa.

— Ele matou 80 pessoas em 2 dias. — Elizabeth acusa, por ter lido os relatórios.

— Ele é adotado.

— Eu acho que tem a ver com a mecânica. Irídio... Para que eles precisam do irídio? — O doutor pergunta, quando Tony Stark entra na sala, acompanhado de Phil Coulson, com quem conversava sobre algo banal.

— É um agente estabilizador. Assim, o portal não vai se desfazer como fez na S.H.I.E.L.D. — Tony caminha com as mãos nos bolsos da calça social. — Não fica chateado comigo não, até que você bate bem. — Ele acerta dois tapinhas no ombro de Thor. — Continuando, o portal pode abrir bem e ficar aberto o tempo que Loki quiser. Ergam o mastro. Icem as velas. Ele tá jogando Galaga! Achou que não notaríamos, mas notamos. — O Stark aponta, passeando pelos quatro computadores disponíveis a sua frente. — O resto dos materiais brutos, o agente Barton pode conseguir facilmente. O único componente principal que ele ainda precisa é uma energia de alta densidade. Alguma coisa para dar partida no cubo. — Ele informa a todos, colocando discretamente um pequeno aparelho num dos computadores da S.H.I.E.L.D., planejando driblar sua segurança.

✓ ORLON ── NATASHA ROMANOFFOnde histórias criam vida. Descubra agora