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CAPÍTULO OITO
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TONY A EXPLICOU o que planejava, ainda assim sendo apoiado totalmente, não sendo permitido ir sozinho — eles tinham duas armaduras, por que só uma podia fazer a festa?

Pai e filha se posicionaram na plataforma onde as armaduras seriam colocadas em ambos, quando J.A.R.V.I.S. iniciou o processo. Cada parte das armaduras foram devidamente parafusaras e encaixadas, e por fim, os capacetes foram fechados hermeticamente.

Mark 3 e ORLON-V3 alçaram voo, com apenas uma localização no GPS de J.A.R.V.I.S.: Gulmira, a cidade onde Os 10 Anéis atacava e mantinha reféns. Era quase alucinante a velocidade e a sensação de voar com segurança pelos ares. Nenhuma palavra foi trocada, os dois sabiam exatamente o que estavam prestes a fazer.

Tony e Elizabeth pousaram com um dos joelhos flexionados, no meio de um campo cheio de terroristas e vítimas. Tiros acertavam os trajes, mas não chegavam nem perto de perfura-los para machucar quem dentro estava. Tony socou um dos criminosos com uma metralhadora irritante e Elizabeth atirou com a palma da luva em outros dois.

Quando se viraram para os reféns, viram alguns terroristas apontando armas enormes para os mesmos e gritando em árabe, dentre eles, crianças. Os dois abaixaram os braços e flexionaram os dedos, desativando os repulsares. J.A.R.V.I.S. identificou cada um dos quatro homens, ativando pequenos projéteis teleguiados, atingindo os terroristas em cheio em pontos críticos.

Um garotinho correu para o pai, e os de armadura ali sabiam que tinham concluído o momento de vingança. Tony rastreou o mandante de tudo aquilo, o tirando de detrás de uma parede de concreto instável e o entregando para os ex reféns.

Ele é todo seu. — A voz robótica de Tony diz, voando para longe com a filha.

Antes que pudessem comemorar ou voltar pra casa, um míssel atinge Tony, o derrubando como um cometa direto para o chão. Elizabeth pousou ao lado do pai, que já estava de pé. Eles olharam para um tanque, que atirou novamente, mas sem efeito já que ambos desviaram.

A mulher ergueu o braço e apontou para o tanque, atirando um pequeno projétil e explodindo o ponto perigoso, se virando e caminhando tranquilamente até onde mais terroristas estavam. Eles até tentaram atirar, mas as armaduras aguentaram perfeitamente qualquer dano por balística. Tony localiza três mísseis Jericho, que ele mesmo inventou, atirando rajadas pelas palmas das mãos, os explodindo e consequentemente, destruindo a base inimiga.

Pai e filha alçam vôo, indo em direção a Manhattan tranquilamente.

Isso foi incrível, pai! Nunca me senti tão viva. — Elizabeth comenta pelo intercomunicador, rodopiando uma vez no ar, ouvindo a risada do pai.

Concordo, foi demais! — Tony responde, quando uma chamada telefônica é recebida pelo mesmo, sendo compartilhado com Lizzie. — Alô?

Tony? — O tenente-coronel Rhodes, quem respondeu.

Quem é?

Sou eu, Rhodes. Vem cá, que barulho é esse, hein?

Ah, é que eu tô andando com a capota aberta. — Tony inventa uma desculpa, fazendo a filha conter o riso.

Tô precisando da sua ajuda agora. Tem um depósito de armas, que foi explodido há poucos minutos, perto de onde você foi mantido prisioneiro. — Rhodes informa.

É uma área perigosa, parece que alguém foi lá e fez o seu trabalho, né. — O Stark alfineta.

Ué, você tá sem fôlego Tony? — O tentente questiona, quase como uma acusação.

✓ ORLON ── NATASHA ROMANOFFOnde histórias criam vida. Descubra agora